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Simepi cobra reforço da segurança em hospitais e unidades de saúde

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O Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi) cobrou nesta segunda-feira (17) um reforço da segurança em hospitais e outras unidades de saúde na capital e no interior. A categoria alerta que a situação é crítica e já vem sendo denunciada há muito tempo. 

De acordo com a presidente do Simepi, Lúcia Santos, há relatos de médicos que precisaram se trancar em consultórios para se proteger dos criminosos. Além disso, diversos casos de arrastões já foram registrados em estabelecimentos de saúde. 

“Essa situação crítica vem piorando, não só na saúde pública, como também na privada. Vários consultórios do polo de saúde fecharam no Centro por conta de arrombamentos. Ficou inviável para médicos manterem seus consultórios. Os hospitais públicos também são vítimas, não somente os que ficam com atendimento de urgência e emergência, mas os ambulatórios também. Nós temos notícias de ambulatórios onde o médico teve que correr e se trancar no consultório porque os criminosos estavam lá fora fazendo arrastão e agredindo as pessoas”, destacou Lúcia Santos. 

Ataque a equipe do Samu 

O Sindicato dos Médicos também repudiou o ataque a tiros a uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), registrado no último sábado, na zona Sul de Teresina. 

O vice-presidente da entidade, Samuel Rego, defendeu a necessidade de ações efetivas para garantir a segurança aos profissionais de saúde, principalmente em regiões e áreas de maior risco. 

Samuel Rego também anunciou que o Simepi irá entrar com um pedido indenização para o médico que estava na equipe atacada, que precisou conduzir a ambulância com os colegas feridos e com o paciente que recebia atendimento. 

 

Natanael Souza
[email protected] 

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