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Médicas orientam mulheres como lidar com menopausa e as mudanças no corpo

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Muitas vezes considerado um tabu, o climatério, também conhecido como menopausa, é um tema considerado delicado para muitas mulheres e que traz várias mudanças no corpo feminino.

Para as médicas Lúcia Santos e Karyanne Bandeira é importante que a mulher saiba lidar com a situação e que entenda que é apenas uma fase.

O climatério é a fase de transição do período reprodutivo para o não reprodutivo. A menopausa começa com a última menstruação da vida da mulher.

“Ela sai da fase reprodutiva, devido à baixa produção de hormônios em que ela se encontra e daí tem uma série de efeitos adversos, a instabilidade emocional, como ansiedade, depressão, insônia, baixa de libido, sintomas adversos nos ossos, aumento de colesterol que pode ser a causa inclusive de comorbidades. É importante que se fale que é uma fase. Deixar bem claro que tudo começa na adolescência, quando se tem um 'boom' de hormônios, que transforma o corpo de criança para mulher, e poderá ter filhos, por isso chamamos de fase reprodutiva, e até chegar no climatério, que é exatamente o inverso, queda de hormônios, que começa com a pré-menopausa, a menopausa, mas o importante é que se diga que é uma fase, e dever ser acompanhada assim como outras”, afirmou a médica Lúcia Santos.

Segundo a médica ginecologista Karynnae Bandeira, a menopausa começa entre os 51 e 52 anos, mas é possível começar a perceber os sintomas aos 45 anos. Ela explicou esse tema acaba sendo considerado um tabu.

“Ás vezes a mulher liga essa fase ao fato de ser chamada de velha, por ser colocada fora do mercado de trabalho, não ser mais um símbolo sexual e de produtividade, então muitas vezes é um tabu”, destacou.

Ela ressaltou ainda que é importante que as mulheres entendam que é possível lidar bem com essa fase.

“É possível retardar ou pelo menos tornar os sintomas dessa fase mais toleráveis. Os tratamentos vão desde mudança no estilo de vida, tem os tratamentos hormonais, não hormonais e a tecnologia como o laser e a radiofrequência”, explicou.

Foto: Natanael Souza/Cidadeverde.com

 

Bárbara Rodrigues
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