Após ouvir a denúncia da família, o delegado geral James Guerra autorizou o ressarcimento pela cobrança ilegal feita pelo IML (Instituto Médico Legal) para liberação do corpo do travesti Edilson Vieira de Sousa, 31 anos. O travesti foi morto na última terça-feira, após ser atropelado pelo Metrô de Teresina.
O coordenador do Fórum de ONG GLBT, João Leite, que acompanhou a audiência, informou que o delegado James Guerra fez o ressarcimento imediato de R$ 200,00, porém o movimento entrará com ação POR DANOS na Defensoria Pública.
Para a reconstituição do corpo, segundo a irmã do travesti, Edilene Vieira de Sousa, um funcionário do IML de nome “Robert” cobrou R$ 600,00. Após “pechincha” o valor caiu para R$ 200,00.
“O delegado admitiu que a cobrança foi indevida e não é padrão do IML cobrar por serviços à população”, afirmou João Leite.
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Atualizada às 11h30
O diretor geral do Instituto Médico Legal, Raimundo Milton Martins, abriu sindicância para apurar a denúncia de cobrança indevida de uma taxa de R$ 600 para liberação do corpo do travesti Edílson Vieira de Sousa, atropelado e morto pelo metrô de Teresina na última terça (16). A família da vítima acusa um funcionário do IML de ter cobrado o valor.
Yala Sena/CidadeVerde.com
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“O trabalho do IML é fazer o exame cadavérico, mas existe lei estadual que também dá autonomia, caso a família queira, de fazer a reconstituição do corpo, mas não é obrigatório. Esse serviço é pago”, descreve Martins. O diretor explica que o trabalho gratuito da instituição é o exame cadavérico, mas se a família chegar num entendimento, o Instituto aplica formol e faz a reconstituição do corpo acidentado.
Raimundo Martins afirma ainda que conversou com o Delegado Geral James Guerra e repassou as informações que obteve com seus funcionários.
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A irmã de Edilson, Edilene afirma que pagou R$ 200
dos R$ 600 pedidos pelo funcionário do IML.
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Flash de Yala Sena (direto da Delegacia Geral)
Redação: Carlos Lustosa Filho
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