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Israelita que está em Teresina veio um dia antes da guerra e planeja retorno ao país

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Por Roberto Araujo e Idria Portela

O professor israelita Gad Baneth, que está em Teresina essa semana, saiu do país natal um dia antes dos ataques que Israel sofreu do grupo Hamas, e que provocou o início da guerra. Ele pegou um voo em 6 de outubro em direção a Teresina, onde participou de um evento acadêmico na Universidade Federal do Piauí (UFPI).

Ele disse à TV Cidade Verde que soube da guerra quando estava a caminho de Teresina, no aeroporto de São Paulo.

"Quando eu saí de Israel, foi um dia antes dos ataques ao sul do país. Eu só descobri quando cheguei em São Paulo. Ouvi as notícias, pesquisei nos sites, rádios e aplicativos do meu celular. Foi um ataque muito chocante, muito brutal, severo, inesperado e inumano", relatou.

O professor disse, ainda, que está em contato com familiares. Ele citou que o irmão relatou os esconderijos das pessoas e a aflição por conta dos ataques aos civis. 

"[Ainda] estão soltando foguetes em Gaza, em áreas de Israel há sirenes. Eu falei com o meu irmão. Ele disse que pessoas estão indo para abrigos. Os mísseis estão destruindo casas e matando pessoas. São apenas civis, não são soldados, nem policiais. Estão matando todo mundo... crianças e mulheres", detalhou.

Gad Baneth é professor doutor e participou do Simpósio Internacional de Leishmaniose, que ocorreu entre os dias 9 e 11 de outubro. O professor contou que pretende voltar ao país ainda nesta quinta-feira (12).


PIAUIENSES QUE ESTAVAM EM ISRAEL RETORNAM AO BRASIL

A médica Lindalva Evangelista e a filha Marina Evangelista estavam em Israel em uma viagem para a Terra Santa quando foram surpreendidas pela guerra. Elas retornaram ao Brasil no primeiro voo da Força Aérea Brasileira para repatriação de brasileiros.

O pai de Marina, o economista Felipe Mendes, falou sobre a angústia e o medo quando ficou sabendo do início do conflito.

"Com o coração apertado por ela e por todos da equipe que estavam lá, do grupo de turista. A gente vai se tranquilizando aos poucos quando mantém contato; tem telefone, internet, e também por um pouco de conhecimento do problema, porque eu já sabia que elas estavam saindo da região conflagrada lá perto da Faixa de Gaza em direção a Jerusalém (...)teve uma série de fatores que ajudaram o retorno delas, o guia local avisou o governo de Israel, no caso o Ministério do Turismo, que determinou que não saíssem do hotel até segunda ordem. O guia da empresa também imediatamente avisou a embaixada do Brasil em Tel Aviv, então essas providências fizeram com que esse grupo fosse um dos primeiros cadastrados pela embaixada", disse.

Atualmente, Marina e Lindalva estão em Brasília, onde a filha mora atualmente.

Veja também: Israel diz não ter certeza sobre brasileiros entre reféns do Hamas

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