Cidadeverde.com

Aguapés 'fecham' rio Poti e trabalho de remoção deve seguir até novembro

Imprimir
  • 1.jpg Renato Andrade/Cidadeverde.com
  • 2.jpg Renato Andrade/Cidadeverde.com
  • 3.jpg Renato Andrade/Cidadeverde.com
  • 4.jpg Renato Andrade/Cidadeverde.com
  • 5.jpg Renato Andrade/Cidadeverde.com
  • 6.jpg Renato Andrade/Cidadeverde.com
  • 7.jpg Renato Andrade/Cidadeverde.com
  • 8.jpg Renato Andrade/Cidadeverde.com

Por Bianca Vasconcelos*

Os aguapés voltaram a tomar de conta do rio Poti, na zona urbana de Teresina. Isso se deve porque o nível das águas do Rio Poti baixou devido a diminuição das chuvas, aumentando assim, a concentração de esgotos e outras substâncias que servem de alimento para estas plantas. Para reduzir o "manto verde", a Prefeitura de Teresina realiza a retirada de aguapés e deve seguir com essa ação até o final de novembro. 

De acordo com o engenheiro da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEMDUH), Abib Salim, a remoção das plantas já está sendo feita desde setembro, com o auxílio de barcos para o deslocamento dos aguapés, começando desde a ponte Presidente Médici (da Rodoviária no bairro do Tancredo Neves) até o Encontro dos Rios para evitar o acúmulo na região.

“Nós começamos a condução desses aguapés da ponte da rodoviária pelo rio Poti, em setembro, através de barcos. A gente tenta quebrar essas ‘mantas’ para que eles desçam até o Rio Parnaíba. Porque ao chegar ao Parnaíba a velocidade (da correnteza) é bem maior, e eles pegam o destino final. Durante o dia todinho se vai empurrando esses aguapés de forma bem simples, através do barco, e a tardezinha, dependendo da situação a gente faz a contenção desses pontos até o Encontro dos Rios”, disse o engenheiro Abib Salim.

O crescimento do aguapé é considerado por muitos como uma praga, devido seu crescimento desenfreado causando a mortandade de peixes e atrapalhando a navegação de embarcações.

“O que se sabe é o seguinte, esses aguapés, a presença deles já indica uma situação de poluição no rio. Ele combate à poluição, mas para o rio ele retira muito oxigênio da água, provocando algum mal aos peixes", afirmou o engenheiro.

 

(*) Estagiária sob supervisão

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais