Foto: Reprodução redes sociais

Por Bárbara Rodrigues e Graciane Araújo

Atualizada às 14h15

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) não descarta a possibilidade do entregador por aplicativo, Keiton Eduardo de Castro Alves, 28 anos, ter sido atraído para a morte. O jovem foi assassinado nesta quinta-feira (26), na região do bairro Poti Velho, na zona Norte de Teresina, e estava com os bolsos revirados. No corpo havia 20 perfurações a tiros. 

"Ele sofreu muitos disparos de arma de fogo. Parece que foi execução mesmo, pois não sofreu um tiro ou dois. Alguém quis realmente executá-lo. Estamos investigando o caso. Há uma informação de que, possivelmente, ele estava armado. Precisamos confirmar isso também. A vítima já tinha passagens pela polícia principalmente por roubo", informou o delegado Genival Vilela, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Contra a vítima- que morava no bairro Lourival Parente, na zona Sul de Teresina- havia também acusações de porte ilegal de arma e posse de droga. 

Apesar de ter sido encontrado de moto e com a bag de entregador, não há confirmação se ele estava em serviço quando foi assassinado. 

O delegado disse que não está descartada a hipótese de Keiton ter sido atraído para a morte. "Um familiar nos informou que ele já tinha ido naquela região. Então, talvez ele já tinha algum vínculo com aquele local", complementa Vilela. 

 

Matéria original

Um homem foi perseguido e assassinado a tiros na noite de quinta-feira (26) na Vila São Francisco, na zona Norte de Teresina. 

A Polícia Militar informou que o crime ocorreu por volta das 21h30 quando Keiton Eduardo de Castro Alves foi perseguido e assassinado a tiros quando passava na Avenida Pescador Raimundo Salvino, na Vila São Francisco.

Não se sabe quantas pessoas participaram do crime. Uma equipe do Samu chegou a ser acionada, mas ao fazer o atendimento constatou o óbito.

No momento do crime, Keiton Eduardo estava usando uma mochila usada para realização de delivery, mas não se sabe se ele trabalhava como entregador.

A perícia criminal foi acionada e uma equipe do Instituto de Medicina Legal (IML) fez a retirada do corpo do local. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) vai ficar responsável pela investigação.