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DHPP investiga se morte de morador de rua tem envolvimento com drogas ou furtos

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Foto: Arquivo Pessoal 

Por Bárbara Rodrigues 

O DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) está investigando se o morador de rua que foi morto na noite desta terça-feira (07) com um tiro na testa no loteamento João Luís, na zona Sudeste de Teresina, ocorreu em decorrência de drogas ou furtos.

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O delegado Bruno Ursulino afirmou que familiares informaram que a vítima é Paulo Henrique Oliveira da Silva, mas como a vítima estava há muito tempo sem contato com a família, ainda falta confirmar se esse é realmente o nome.

"O que nós estamos procurando esclarecer é o passado dessa vítima. Saber se ele era dedicado ao mundo das drogas, não apenas na parte de como usuário, mas também como traficante. Saber se ele responde eventualmente por algum outro crime, seja furto, seja crime de homicídio ou assalto, para que a gente busque e tente deixar de forma mais concreta e evidente a questão da motivação desse crime", explicou.

Foto: Bárbara Rodrigues/Cidadeverde.com

Ele afirmou que onde a vítima foi encontrada morta, Paulo tinha autorização para entrar. A polícia investiga se ele foi perseguido por dois homens em uma motocicleta e, ao fugir, tentou pular um muro, quando então foi baleado, caindo em um terreno.

"Informações que foram repassadas pela nossa equipe no local é que ele teria o hábito de frequentar e dentro desse terreno existiam árvores frutíferas, e ele teria autorização para ingressar nesse local e pegar essas frutas. Tendo em vista que era uma pessoa que era entregue a morar nas ruas e por conta do uso de drogas, eventualmente recebia esse apoio lá pra ter pelo menos o que comer", afirmou.

O DHPP apura se o crime tem envolvimento com drogas ou furtos. "Existem possibilidades em aberto. A gente trabalha desde uma eventual dívida por drogas, a um eventual furto de drogas, ou um eventual furto em residências normais. Porque a gente sabe que muitas vezes locais como esse às vezes indivíduos que são entregues ao mundo da droga na condição de usuário, eventualmente eles entram em casa de pessoas ligadas ao crime e realizam furtos. E na região, a gente sabe que criminosos acabam querendo efetuar a sua própria justiça. São elementos que a gente precisa estar esclarecendo", apontou.

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