Por Roberto Araujo

O diretor-presidente do banco Piauí Fomento, Feliphe Araújo, disse que o mês de outubro registrou o recorde de empréstimos feito no ano, com a marca de R$ 5,5 milhões. A agência, que é de economia mista tendo o Estado do Piauí como sócio majoritário, já emprestou R$ 25 milhões do começo do ano até agora, e espera alcançar a marca de R$ 30 milhões até o fim do ano.

Três atividades principais recebem a maior parte dos recursos, conforme disse o diretor-presidente em entrevista à TV Cidade Verde: que são a área rural, os micro e pequenos empreendedores e o setor do turismo. Ele explica que o banco empresta tanto para pessoa física, como para jurídica.

"A gente atende pessoas físicas ou jurídicas, seja atividade rural ou comercial, o que a gente chamava de urbana, mas tem prestação de serviço, cabeleireira, mini industria, etc. O importante é ter um negócio. Como pessoa física, pode pegar um crédito menor, que vai até R$ 21 mil, quando é empresa, pode ir ate R$ 500 mil. A ideia é que mesmo que seja informal, autônomo ou liberal, a gente libera para advogados, contadores, desde que tenha uma atividade que gere uma renda, e se possível com o tempo, vá aumentar e se formalizar", explicou.

Atualmente, a Piauí Fomento atende empresas de pequeno e também médio porte. Para o diretor-presidente, a agência conseguiu expandir o limite, que era de empresas que tinham até R$ 4,6 mil de receita por ano para os atuais R$ 500 mil. E a expectativa é também atender a grandes empresas, mas sem deixar de priorizar os pequenos.

"A tendência é que cada vez mais a Piauí Fomento aumente para atender mais empresas, inclusive as grandes empresas no futuro. A gente também quer financiar os municípios nessa parte sustentável, sempre pensando num mundo melhor, no meio ambiente, porque são taxas subsidiadas. Mas a prioridade sempre são os micro e pequenos empreendedores, que são quem não costuma ter acesso aos créditos nos bancos tradicionais", citou.