Após a lamentável eliminação da Copa do Mundo do Catar pela Croácia, a Seleção Brasileira iniciou o ano de 2023 realizando 3 jogos amistosos, com uma vitória sem expressão e duas derrotas vergonhosas.

Escalação da Seleção Brasileira para a partida diante da Argentina - Créditos: Staff Images / CBF

Os resultados foram os seguintes:

25.03 – Brasil 1 x 2 Marrocos
17.06 – Brasil 4 x 1 Guiné
20.06 – Brasil 2 x 4 Senegal

A Seleção Brasileira esteve sob o comando de Ramon, interinamente. No mesmo período, a Seleção Sub-20 foi eliminada do Mundial na Argentina pela Grécia.

Para a Eliminatória Sul-Americana visando a próxima Copa do Mundo, a CBF chamou o técnico Fernando Diniz, também na condição de interino. Logo na estreia o nosso selecionado goleou a Bolívia por 5 x 1, em Belém do Pará. 

Foi o suficiente para a entusiasmada imprensa brasileira afirmar que “a Seleção jogou com a cara de Fernando Diniz”.  Conversa fiada. A Bolívia não joga nada. Logo depois foi ao Peru e venceu por 1 x 0, com futebol de baixo nível.

Na sequência, tivemos 4 resultados negativos:

Brasil 1 x 1 Venezuela – em Mato Grosso. Resultado equivalente a derrota.
Brasil 0 x 2 Uruguai – em Montevidéu.
Brasil 1 x 2 Colômbia – na Colômbia.
Brasil 0 x 1 Argentina – no Maracanã.

Nosso escrete terminou o ano como 6º colocado na Eliminatória Sul-Americana. Procura-se agora identificar responsabilidades pelo fracasso e quase todos apontam para o técnico Fernando Diniz e o Presidente da CBF Ednaldo Rodrigues, como sempre acontece em situações iguais.  

E o que impede os jogadores de terem em campo um desempenho compatível com a fama do futebol brasileiro ?  Praticamente não temos comentários sérios, verdadeiros, a respeito.  

As convocações estão certas ou erradas ? O que dizer do padrão técnico e disciplinar do futebol brasileiro nas competições locais ? São perguntas sem respostas até agora.

E é bom lembrar que estamos com 5 copas sem um título mundial, nem mesmo jogando uma final.

Dídimo de Castro
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