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Técnico de informática preso suspeito de estuprar 5 crianças dava presentes e levava em passeios

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Foto: Yala Sena / Cidadeverde.com

Por Yala Sena

A delegada Lucivânia Vidal, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), informou na manhã desta terça-feira (19) que o técnico de informática, preso suspeito de estuprar cinco crianças e adolescentes, se aproveitava do poder de  padrinho para abusar sexualmente das vítimas. 

O técnico de informática de 37 anos  foi preso ontem no bairro Mocambinho. Cinco vítimas – de 7 a 13 anos - confirmaram na DPCA que eram estupradas. Uma das vítimas denunciou para professores da escola. Três das crianças são sobrinhas dele. 

“Ele se aproximava das famílias e adquiria a confiança das famílias. Com isso, ele levava as vítimas para o colégio, fazia essa rede de apoio para as famílias, levava para o shopping e lá comprava presentes, brinquedos, lanches e isso dava confiança para as crianças”. 

Os abusos só foram descobertos após a observação de um professor que fez a denúncia. Segundo a delegada, o primeiro caso foi confirmado em setembro deste ano. 

“O professor observou a primeira vítima de 7 anos e os irmãos dela. E a criança confirmou que estava sendo abusada e acionou o Conselho Tutelar. Ao fazer o exame no Serviço de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência Sexual (SAMVVIS), o irmão percebeu que também era vítima e denunciou” conta Lucivânia Vidal.

Durante a prisão, o técnico de informática negou as acusações e segundo a delegada chorou bastante na delegacia ao prestar depoimento. 

Durante entrevista ao Cidadeverde.com, a delegada ressaltou a importância dos professores e pais observarem o comportamento das crianças e adolescentes e denunciarem. 

“Quando houve a primeira denúncia os pais ficaram surpresos em virtude da proximidade que ele tinha com as vítimas e com as famílias. Ele praticava os abusos justamente pela confiança. Ele ficava só com as vítimas”.

Lucivânia ressaltou a importância dos pais levaram a sério as denúncias de abusos dos filhos e que muitas deles nem percebem que estão sendo abusadas. 

“Muitas vezes as vítimas não se apercebem que estão sendo vítimas de abuso sexual. Foram atos libidinosos e geralmente ocorrem em ambientes fechados. Numa situação em que o acusado está totalmente no controle da vítima”. 

 

 

 

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