Foto: Reprodução/CCOM
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) implantou o serviço de neurocirurgia eletiva no Hospital Regional Justino Luz (HRJL), em Picos. Os primeiros procedimentos foram realizados no último final de semana.
O primeiro paciente beneficiado foi um homem de 30 anos, do município de Pavussú. O procedimento cirúrgico foi conduzido com sucesso pelo neurocirurgião Elton Bezerra, que realizou correção da deformidade no crânio do paciente, uma cranioplastia para correção de falha óssea.
Segundo o médico, a redução do tempo de espera é um dos fatores mais importantes. “Estamos na fase piloto, realizando as primeiras neurocirurgias eletivas no Hospital Justino Luz. E a diminuição da fila de espera é um dos pontos mais importantes desse serviço, pois a média de espera por esse procedimento no SUS é de dois anos. Gradativamente, vamos aumentar o nível de complexidade dos procedimentos e a nossa meta é realizar cirurgias de coluna. Estamos empenhados em oferecer o melhor atendimento neurocirúrgico para a população de Picos e da macrorregião”, lembra o profissional.
Segundo a coordenadora da neurocirurgia da unidade de saúde, a enfermeira Jessilene Bezerra, além de cirurgias de cranioplastia, que é uma cirurgia para correção de uma falha óssea , o propósito da Sesapi é implantar também cirurgias de coluna, tumor e aneurisma. “Com a implantação do serviço de neurocirurgia eletiva, a população de Picos e região será beneficiada por ter o tratamento perto de casa e ainda diminuir a fila de espera”, destaca.
A implementação do serviço de neurocirurgia eletiva no Hospital Regional Justino Luz faz parte do Plano de Expansão da Rede de Média e Alta Complexidade da Sesapi, que está levando serviços de ponta para todo o Piauí.
“Estamos trabalhando para que, no próximo ano, possamos ofertar ainda mais procedimentos para mais unidades de saúde e, assim, expandir a capacidade de atendimento nos hospitais do interior do estado, descentralizando os serviços e melhorando a vida da nossa população”, disse o superintendente da Rede de Média e Alta Complexidade da Sesap, Dirceu Campêlo.
Da Redação
