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Novo presidente da FMS diz desequilíbrio financeiro causou problema na saúde

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Em entrevista ao Jornal do Piauí nesta quinta-feira (11), o novo presidente do Fundação Municipal de Saúde (FMS), Ítalo Costa, avaliou a situação da pasta. Segundo gestor, o principal problema diagnosticado está relacionado ao desequilíbrio financeiro. 

"Sem dúvida, posso falar com propriedade, que foi o desbalanço na equação receita e despesa. Sem dúvida o grande problema é esse”, declarou o presidente que, também condiciona a situação com a queda de recursos externos. 

“As receitas estão estáveis, não houve incremento de receita. A saúde não é autossustentável, ela precisa de uma receita complementar, que vinha de outros destinadores de recursos e isso diminuiu ao longo dos anos”, pontuou o gestor. 

Diante disso, Ítalo Costa afirmou que adotando uma séride de medidas, como a busca pela retomada outros tipos de aportes financeiros para a FMS, como via Ministério da Saúde, para assegurar o funcionamento dos serviços de saúde na capital do estado.

Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com

Paralelo a isso, o presidente do órgão também destaca necessidade de uma reorganização financeira. “Encontramos hoje um desafio de uma organização e planejamento financeiro, para equilibrar a balança, entre aumento de captação de receita, diminuição dos custos e consequentemente uma redução das despesas", ressaltou.

Por fim, Ítalo Costa enfatiza que esse processo de redução de despesas não significa necessariamente a implementação de cortes, mas sim um uso racional dos recursos públicos. 

“O que a gente fala em todas as metodologias e ferramentas, é reduzir desperdícios. No contexto de saúde, quando a gente fala em reduzir despesas é reduzir desperdício e tornar os processos mais eficientes, fazendo um redimensionamento se for o caso", concluiu o gestor. 

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