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Prazo para regularização de profissionais de Educação Física em academias no PI acaba dia 11

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Por Rebeca Lima e Francisco José (TV Cidade Verde) 

O prazo para que profissionais de Educação Física com licenciatura completem a graduação com disciplinas do bacharelado para atuarem em academias do Piauí encerra-se no próximo dia 11 de fevereiro. Na capital, a medida impacta cerca de 300 pessoas, e em todo o estado, a média chega a 700 profissionais.

Há quatro anos, o Conselho Regional de Educação Física do Piauí (CREF15/PI) e o Ministério Público do Estado (MPPI) assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para possibilitar que esses profissionais de licenciatura pudessem atuar nas academias, porém o TAC vence nas próximas semanas, e o conselho da classe não conseguiu a prorrogação do documento.

Para evitar a perda de emprego em massa, a categoria pede ao Ministério Público Federal o prazo de um ano de flexibilidade para que esses profissionais façam cursos complementares disponíveis na rede particular que dão direito ao bacharelado.

“Pedimos o apoio da população porque é uma situação de muita sensibilidade. Pedimos ao Ministério Público essa sensibilidade para prorrogação do TAC. O que nós queremos é apenas concluir o nosso curso. Nós não temos a intenção de pedir nenhum tipo de benefício ou vantagem. Nós queremos apenas um pouco de prazo”, destacou o educador físico Danillo Damasceno.

No Piauí, as universidades públicas só emitem diploma de licenciatura para o curso de Educação Física. De acordo com a legislação, o profissional com licenciatura deve trabalhar apenas em escolas no acompanhamento de alunos; já o bacharel poderá exercer a profissão em academias e em outros serviços como hotéis e clubes.

O presidente do Conselho Regional de Educação Física (CREF15/PI), Denys Queiroz destaca que muitos profissionais ainda estão no meio do curso de complementar a graduação com o bacharelado.

“Em 2022 entrou uma portaria que mudou o curso que seria feito em um ano para dois anos, e muitos profissionais estão no meio do curso. Por isso, nós estamos entrando com o Ministério Público Federal solicitando um TAC para essas pessoas que estão cursando e solucionando definitivamente esse problema”, disse.

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