Foto: Arquivo/ cidadeverde.com

Por Paula Sampaio 

Se seguir com a estratégia de manter quatro chapas de pré-candidatos a vereador, o grupo ligado ao prefeito Dr. Pessoa (Republicanos) perderá pelo menos duas cadeira na Câmara Municipal. A analise foi feita pelo secretário Luís André em entrevista ao Cidadeverde.com nesta sexta-feira (15). 

Os cenários projetados são dois: com quatro chapas, o grupo do prefeito chegaria a eleger pelo menos sete vereadores. Já com as chapas reduzidas chegaria de nove a 10 cadeiras. 

“Todas as matemáticas contam com as projeções de sobras partidárias com essa nova resolução, se tiver quatro chapas, a prefeitura vai perder duas cadeiras para outro grupo político, seja do governo ou do lado do Silvio Mendes. A estratégia melhor para que nós possamos fazer uma bancada de dez vereadores é ter no máximo três chapas”, disse. 

O vereador que está filiado no União Brasil, mas, junto do vereador Leonardo Eulálio articula uma chapa no PL. Além da dupla, o partido conta com nomes como Neto do Angelim e Teresinha Medeiros e Gustavo Gayoso que estão dispostos a disputar pela sigla ao lado do prefeito, mas ainda aguardam uma cauda para viabilizar a chapa. 

A saída seria uma investida em pré-candidatos que estão no Democracia Cristã do vereador Capitão Roberval Queiroz. Um primeiro diálogo já aconteceu e a situação já foi comunicado a Dr. Pessoa. 

“Nossa estratégia é que nós possamos juntar outro partido que tenha uma densidade eleitoral na média de 15 a 20 mil votos e juntar com o PL para que nós possamos fazer uma bancada até maior que o do PT, quem sabe fazer sete vereadores”, avaliou Luís André.

A situação ganha uma relevância na estratégia, uma vez que caso a chapa do PL não seja viabilizada, a chapa pode se dissipar, inclusive, em outros grupos adversários ao Palácio da Cidade.