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Pelo menos 1/4 dos pacientes atendidos no HUT não são de Teresina, diz FMS

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Foto: Arquivo Cidadeverde.com

Por Paula Sampaio 

Pelo menos 1/4 dos pacientes atendidos no Hospital de Urgência de Teresina (HUT)  não são da capital. Os dados foram divulgados pela Fundação Municipal de Saúde (FMS)  neste sábado (17). As informações apontam que a média de 28,5% das pessoas atendidas na unidade são de outros municípios.

Segundo as informações divulgadas pela FMS, a maior parte desses pacientes são de cidades do Piauí e Maranhão. 

Ainda segundo a FMS, em fevereiro de 2024, o HUT registrou 1.541 internações clínicas e cirúrgicas. Cerca de 39% dessas internações envolviam pacientes de fora de Teresina.

Segundo Rodrigo Alves, Gerente do Núcleo Interno de Regulação, a maioria dos atendimentos realizados HUT envolve casos médicos que requerem procedimentos de média e alta complexidade. Para ele, a localização estratégica do hospital entre os estados do Piauí e do Maranhão contribui significativamente para a alta demanda de pacientes de outras regiões.

“A maioria dos nossos atendimentos são de média e alta complexidade. No âmbito do SUS, nós temos uma grade de atendimento que é completa e resolutiva. Estamos estrategicamente localizados entre o Piauí e o Maranhão, o que explica uma parte significativa das demandas que atendemos de outras regiões”, explica. 

Prefeito solicitou estudo 

Em entrevista recente ao Cidadeverde.com, o prefeito Dr. Pessoa informou que havia solicitado ao presidente da FMS, Ítalo Costa, um estudo sobre o número e abrangência dos atendimentos realizados no HUT. 

Na época, Dr. Pessoa cobrou maior participação dos governos estadual e federal no custeio da saúde da capital e disse que levantamento serviria para fundamentar o pedido de mais recursos aos entes. 

De acordo com o prefeito, há pacientes de outras cidades do Piauí, bem como de outras estados, que são atendidas pela rede municipal, mas, não há o custeio proporcional ao número de atendimentos. 

No início deste mês, a saúde de Teresina passou por uma nova crise. Denúncia veiculada pelo Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi) apontou a falta de antibióticos e analgésicos, além da falta de ar-condicionado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 

 

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