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Disparo de PF que matou adolescente foi em legítima defesa, aponta DHPP

Foto: Reprodução redes sociais/Idria Portela/TV Cidade Verde

Por Bárbara Rodrigues 

O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu o inquérito e apontou que a morte do adolescente  identificado como João Francisco da Cruz Rodrigues, de 17 anos, ocorreu em legítima defesa após um policial federal reagir a uma tentativa assalto a uma empresária no dia 15 de fevereiro desse ano em Teresina.

O caso ocorreu na Rua 7 de Setembro, no Centro-Norte de Teresina. Segundo a polícia, João Francisco estava acompanhado de outro adolescente, quando fizeram uma abordagem a um carro que estava chegando na garagem de uma clínica. Os dois adolescentes anunciaram o assalto e teriam agido com muita violência com a motorista, que era uma empresária. Um policial federal que estava no local, ao ver o crime, reagiu e fez disparos de arma de fogo.

Um dos tiros atingiu João Francisco que chegou a fugir com o comparsa, mas caiu em uma rua próximo ao local. Ele chegou a esperar atendimento do SAMU, mas morreu. Já o outro adolescente de 17 anos fugiu, mas depois foi identificado e apreendido alguns dias depois.

Foto: Bárbara Rodrigues/ Cidadeverde.com

O delegado Jorge Terceiro concluiu o inquérito nessa semana e afirmou que a morte do adolescente  foi um caso de legítima defesa.

"O procedimento tramitou aqui e final das investigações, nós também identificamos o outro adolescente que conseguiu fugir. Instauramos o procedimento correlado, representamos pela apreensão desse adolescente. Ele foi apreendido por nossas equipes no procedimento quanto a ele pela tentativa de roubo, e já foi remetido ao Judiciário para as medidas cabíveis. E com relação ao inquérito principal em que se apurou a morte do outro adolescente envolvido nessa ação, o procedimento chegou à conclusão final de que o policial federal, que estava a paisana na ocasião, teria agido justamente em legítima defesa de terceiros. Por isso não houve indiciamento da parte dele", explicou o delegado Jorge Terceiro.

Ele explicou que mesmo sem indiciamento, o caso foi remetido ao Ministério Público, que irá avaliar o caso.

"O Ministério Público também vai fazer uma avaliação de tudo que foi levantado no procedimento, das oitivas testemunhas, os arquivos,  a filmagem que captou toda a ação dos adolescentes na tentativa de assalto e a reação do policial tentando ajudar a vítima, e a avaliar também tudo isso também para dar seu parecer sobre a conclusão", destacou.

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