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DHPP identifica atirador que matou adolescente em Teresina; testemunha relata tentativa de assalto

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Foto: Reprodução redes sociais/Idria Portela/TV Cidade Verde

Por Bárbara Rodrigues e Tiago Melo

A polícia já identificou a pessoa que atirou e matou o adolescente João Francisco da Cruz Rodrigues, de 17 anos, na quinta-feira (15) na Rua 7 de Setembro, no Centro de Teresina. Uma testemunha afirmou que estava sendo assaltada por João Francisco e outro suspeito quando uma pessoa reagiu e realizou disparos.

O delegado Francisco Costa, o Barêtta, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que uma testemunha relatou que estava estacionando o seu carro, quando foi abordada por dois jovens que anunciaram o assalto.

“Ela relata que por volta das 16h30, estava chegando e foi estacionar o veículo. No momento em que ela estacionou, que ainda estava dentro do veículo, dois indivíduos de uma Pop100 se aproximaram e anunciaram o assalto, inclusive, mandando que ela entregasse a chave do veículo. E já foram com muita agressão, inclusive jogando ela para fora do carro. Ela gritou por socorro, jogaram ela no chão e nesse momento ela disse que ouviu o disparo de arma de fogo”, disse o delegado Francisco Costa, o Barêtta, coordenador do DHPP. 

Questionado se foi um policial que realizou o disparo, o delegado não confirmou, apenas disse que essa pessoa já foi identificada e que agiu em legítima defesa.

Foto: Arquivo/Cidadeverde.com

“Nós já identificamos a pessoa que efetuou o disparo. O que mostra o fato em concreto é que a pessoa agiu em legítima defesa de si e de terceiro. Então nós vamos ouvi-lo, os esclarecimentos, outras diligências serão feitas, vão ser analisadas as imagens, bem como a oitiva de testemunha, a própria vítima foi entrevistada, mas será formalmente ouvida pela autoridade policial e o fato será todo esclarecido”, afirmou o delegado.

Barêtta disse que nesse caso, após conclusão do inquérito, sendo apontado que foi um caso de legítima defesa, somente o Ministério Público poderá decidir se irá arquivar o caso.“O delegado vai fazer todo o apuratório, materializar tudo aquilo dentro do caderno investigatório e ao final ele vai relatar. Evidentemente que a autoridade policial não pode suscitar por arquivamento de peça investigativa. Cabe ao Ministério Público, após minuciosa análise, se manifestar ao meritíssimo juiz fundamentado”, explicou.

O outro suspeito que fugiu também já foi identificado. “Ele já está identificado, porque já foi feita entrevista com pessoas ligadas ao indivíduo que foi vítima do disparo e o identificou. Inclusive ele fugiu na motocicleta que ele andava, que era uma Pop 100. Ele será enquadrado no roubo. Houve uma tentativa de roubo não consumada pela ação de uma pessoa que repeliu uma injusta agressão, tirando um dos indivíduos de combate”, destacou.

 

 

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