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Piauí registra mais duas mortes por dengue e chega a 18 casos; vítimas eram mulheres

Foto: Fiocurz

Por Bárbara Rodrigues

O Piauí registrou mais duas mortes por dengue, e agora o estado está com 18 mortes apenas neste ano. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesapi), por meio do seu painel temático da dengue.

As vítimas são duas mulheres. Uma de 53 anos que morava na cidade de Jerumenha, e outra de 86 anos, da cidade de Esperantina. Ambas morreram no dia 8 de junho.

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O Piauí ainda tem cinco óbitos sob investigação. Já são mais de 11.891 casos prováveis de dengue neste ano de 2024, sendo que 55% dos pacientes são mulheres e 45% são homens.

A doença tem atingido principalmente pessoas entre 20 a 29 anos, e logo depois aparecem as de 30 a 49 anos.

Mortes confirmadas: 

  • Bom Jesus - 7
  • Teresina - 3
  • Baixa Grande do Ribeiro - 2
  • Esperantina - 2
  • João Costa - 1
  • Manoel Emídio - 1
  • Floriano – 1
  • Jerumenha- 1

 

Cuidado com os criadouros do mosquito

Dentro de casa ou em locais públicos, é preciso ter cuidado com locais que acumulam água parada que possam estar servindo de nascedouro para os mosquitos. Esgotos com água parada, matos em calçadas próximo de casa e lixos acumulados são grandes violões no combate à doença.

Os ovos do mosquito Aedes aegypti são de extrema resistência e podem suportar em um recipiente, sem ter entrado em contato com a água, entre 300 e 400 dias.

 

Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com

Atente-se aos vasos de plantas
  • Coloque areia até a borda dos pratinhos para evitar o acúmulo de água. Alternativamente, lave-os uma vez por semana com sabão e escova.
Livre-se de objetos que acumulam água
  • Dê o destino correto a latas, garrafas, potes, pneus e qualquer outro tipo de objeto que possa servir como criadouro, optando pela reciclagem sempre que possível.
Armazene garrafas da forma correta
  • Se você deseja guardar garrafas e outros objetos que podem acumular água, armazene-os tampados ou com a boca para baixo.
Evite a contaminação de calhas e caixas-d’água
  • As calhas devem ser mantidas desobstruídas e livres de folhas e galhos, enquanto a caixa-d’água deve estar sempre bem tampada.
Higienize recipientes que armazenam água
  • Tanques, barris e tonéis utilizados para guardar água da chuva, por exemplo, devem ficar tampados e ser higienizados semanalmente com escova e sabão. As piscinas devem ser tratadas com cloro.
Tenha cuidado com o lixo
  • Amarre bem as sacolas e deposite-as em lixeiras fora do alcance de animais. Não jogue lixo em terrenos baldios.
Utilize proteção individual
  • As medidas coletivas de proteção podem ser complementadas com cuidados como o uso de repelentes e inseticidas, a instalação de mosquiteiros e telas em portas e janelas e a preferência por roupas de mangas compridas.

Atenção aos sintomas da doença

A infecção por dengue pode ser assintomática ou apresentar quadro leve em alguns casos. Mesmo assim, é muito importante a população ficar atenta aos sinais, pois a doença pode evoluir rapidamente de um quadro leve para um quadro mais grave.

Os principais sintomas da dengue são febre, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça, manchas vermelhas no corpo, dor abdominal intensa, vômitos, letargia ou irritabilidade.

Caso seja identificado algum sintoma da doença, a recomendação é procurar por uma unidade de saúde para realizar todos os procedimentos necessários. O médico identificará os sinais a partir de uma pesquisa com o próprio paciente e seguirá o protocolo oficial, que podem incluir exames laboratoriais.

Para os casos leves, a recomendação é repouso, enquanto durar a febre; hidratação (ingestão de líquidos); administração de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre; e não administração de ácido acetilsalicílico. Na maioria dos casos, há uma cura espontânea depois de 10 dias.

É muito importante retornar imediatamente ao serviço de saúde em caso de sinais de alarme (dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas). O protocolo sugere a internação do paciente para o manejo clínico adequado.

 

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