O frentista de 23 anos, que foi brutalmente agredido com uma garrafada que acertou o rosto da vítima, se recupera da violência, mas ainda abalado emocionalmente por conta do crime, registrado em um posto de combustíveis em Curitiba.

No rosto do jovem Eraldo Bartolomeu de Oliveira Silva, as marcas do crime, com dores e oito pontos na face. Cortes, hematomas e inchaço no rosto persistem. "A gente sai pensando se vai voltar para casa, para o braço da nossa família. Mas dá um certo trauma sim, gerou toda uma cena ali, foi muito sangue que eu perdi no local”, lamentou Eraldo.

O agressor foi identificado pela polícia e vai responder pelo crime de agressão com emprego de objeto cortante. O ato violento contra um frentista no exercício da profissão não foi o primeiro neste ano.

Clientes criminosos fazem funcionários vítimas de violência

Em fevereiro, um ciente alcoolizado agrediu um trabalhador com tanta força que o frentista caiu desmaiado. No mesmo mês, um funcionário de origem haitiana sofreu racismo e xenofobia, sendo ameaçado de morte por um cliente.

Em março, uma mulher puxou um facão para um frentista, enquanto outro caso mostra um atendente de um caixa sendo agredido com um soco porque não tinha troco. Diante dos episódios violentos, o sindicato dos trabalhadores de postos de combustíveis está atento e atuando para mudar o cenário criminoso, que faz trabalhadores vítimas de clientes criminosos.