Cidadeverde.com

Pesquisa aponta que se não houver intervenção, o Centro de Teresina vai colapsar em 2030

Por Yala Sena

  • WhatsApp_Image_2024-08-05_at_10_27_20.jpeg Yala Sena
  • WhatsApp_Image_2024-08-05_at_10_27_29.jpeg Yala Sena
  • WhatsApp_Image_2024-08-05_at_10_27_37.jpeg Yala Sena
  • WhatsApp_Image_2024-08-05_at_10_28_09.jpeg Yala Sena
  • WhatsApp_Image_2024-08-05_at_10_29_05.jpeg Yala Sena
  • WhatsApp_Image_2024-08-05_at_10_29_20.jpeg Yala Sena

Uma pesquisa realizada por estudantes do curso de Ciência Política da Universidade Federal do Piauí (UFPI) constatou que se não houver uma intervenção urgente, o Centro de Teresina pode colapsar em 2030. 

No levantamento – que vai de outubro de 2023 até 2025 - apontou que até agora 1.201 imóveis estão abandonados em cerca de 100 quarteirões no centro da capital. 

O estudante e pesquisador Iury Campelo informou que o levantamento inclui os perímetros da avenida Maranhão até a 24 de janeiro, da rua São Pedro até a rua Desembargador Freitas. 

“O Centro encolheu em 5% e se não houver uma intervenção urgente em 2030 o Centro vai colapsar”, disse Iury Campelo. 

Ele informou que os imóveis desocupados estão com potencial de serem utilizados. Os estudantes entrevistaram também empresários com mais de 45 anos de atividades ininterruptos no centro. 

“A situação do Centro está tão crítica que em quarteirão com 10 imóveis, somente dois estão ocupados”, disse Iury.

Os principais problemas que afetaram para a desocupação no Centro são o colapso do transporte público, a pandemia e a especulação imobiliária. 

Uma das soluções apontadas pelos pesquisadores é a intervenção urgente na política de IPTU.

“A rua Desembargador Freitas é um exemplo de solução, pois lá ocorreu o fortalecimento de empresas comerciais voltados para a produção têxtil. A rua Barroso tem a melhor taxa de ocupação e a pior rua é a Riachuelo com quarteirões completamente desocupados”. 

A pesquisa conta também com levantamentos dos estudantes de Ciência Política Ilmaria Carvalho e Lara Beatriz. 

Durante a reportagem, o portal Cidadeverde.com encontrou com o fisioterapeuta Adeno Gonçalves Oliveira que estava apresentando o Centro para seu filho de 4 anos.

“O Centro faz parte de nossa história, por mais que as mudanças venham é importante que se mantenha resgatada a nossa cultura, para nos identificarmos, lembrar quem somos e contar a história para nossos filhos”, disse o fisioterapeuta.  

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais