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Dia do Psicólogo: quase 10% da população sofre com problemas de ansiedade

Por Redação

Foto: Freepik

Nesta terça (27) é celebrado o Dia do Psicólogo, profissional responsável por analisar e tratar das questões internas que possam refletir no comportamento de seus pacientes. A data celebra a regulamentação da profissão no Brasil, que completa 62 anos em 2024, mas também traz a reflexão sobre os desafios da profissão e a importância dessa especialidade na atualidade.

De acordo com dados de 2023 da Organização Mundial da Saúde (OMS), 9,3% da população brasileira sofre com problemas de ansiedade. Já segundo a pesquisa intitulada “Panorama da Saúde Mental”, desenvolvida pelo Instituto Cactus, apenas 5,1% faz algum tipo de tratamento com psicoterapia. 

A mesma pesquisa aponta que 19% chegaram a se consultar em algum momento com um psicólogo ou um psiquiatra ao longo do ano, mas a grande maioria não teria passado da quinta consulta. Os motivos, para a psicóloga Ioná Vaz de Sousa, teriam relação com a falta de acesso da maior parte da população a um atendimento adequado.

“Um dos maiores motivos e impedimentos, de fato, seria o acesso às terapias. E segundo, a falta de conhecimento sobre como funciona e a importância do psicólogo para a saúde mental. Infelizmente, nem todos têm acesso”, afirma a especialista.

Ioná Vaz também afirma que, nos últimos anos, tem crescido a procura por atendimento especializado, principalmente após a pandemia de Covid-19, momento em que muitas pessoas ficaram reclusas e afastadas do convívio social.

“O perfil feminino predomina na procura por atendimento, bem mais que o perfil masculino. Digamos que 75% são mulheres jovens adultas. Mas com a pandemia esse quadro pode ter mudado, o perfil masculino aumentou significativamente depois da pandemia, com sequelas de esquecimento ou memória falha”, relatou.

Como funciona o atendimento psicológico

Para uma pessoa saber se precisa de atendimento psicológico, é importante que ela faça uma análise de si mesma, procurando a ajuda de um profissional quando necessário. Para a psicóloga, não existem contraindicações quanto ao atendimento. Ela ainda explica como são realizados os atendimentos.

“No primeiro contato com o paciente, acolhemos com escuta, dando importância a cada demanda, sem julgamentos, e depois estudamos o caso para chegar a um diagnóstico. Por fim, junto com o paciente, dependendo da abordagem do profissional, elaborar técnicas para poder sanar a sua demanda. É necessário buscar essa ajuda para poder chegar a um caminho”, aponta a profissional.

 

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