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DHPP prende segundo suspeito de assassinar cabeleireira a pedradas em Teresina

Por Jade Araujo

Foto: Reprodução redes sociais

Equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prenderam na manhã desta terça-feira (27) o segundo suspeito de assassinar a cabeleireira Aryadna Montenegro, de 23 anos, no dia 21 de julho, em Teresina. Ele foi identificado como Carlos Daniel Martins de Sousa, de 23 anos. A prisão ocorreu na região do São Joaquim, zona Norte de Teresina, mesmo local do crime. 

De acordo com a delegada Nathalia Figueiredo, os suspeitos presos temporariamente alegaram que a morte foi motivada porque a vítima estaria em uma área dominada por uma facção rival ao local em que morava. 

“Ele foi interrogado, afirma estar presente no momento, mas negou ter executado. Ele trouxe como motivação o fato da vítima residir em um região que eles dizem ser de uma facção e isso teria incomodado a eles, que são de outra”, afirma a delegada. 

De acordo com a delegada, Carlos Daniel já responde pelo crime de homicídio e roubo. As investigações seguem para identificar outros suspeitos de participação no crime. 

“Nada nos leva para uma participação da Aryadna com facção criminosa. Quando foram ouvidas pessoas próximas, elas relataram que não era uma pessoa envolvida. Tudo indica que a vítima foi atraída, eles já tinham combinado, até pelo fato de serem faccionados, se incomodado com a presença dela e que realmente ela teria sido atraída. O inquérito ainda está transcorrendo e acredito que mais pessoas serão presas até porque está evidente que não foram só os dois que praticaram o ato”, explica a delegada. 

No dia 15 de agosto, a polícia prendeu o primeiro envolvido no crime. Orlando Silva foi apontado como um dos autores e, apesar de ter negado o crime, a polícia apontou contradições no depoimento. Ele é conhecido como Magnata e já responde por três homicídios. O último ocorreu em julho de 2023, quando foi preso em flagrante. Em agosto do ano passado ele foi condenado a 21 anos de reclusão por assassinato, mas recorria em liberdade. Todos os crimes ocorreram com uso excessivo de violência.

Entenda o caso

Aryadna foi encontrada em um matagal com marcas de pedradas no rosto. Ela se identificava como uma mulher trans e era vista pela população como uma pessoa trabalhadora. Aryadna possuía um salão de beleza na região em que foi morta.

As investigações apontaram que a vítima passou a noite bebendo com amigas e esteve em um posto de combustível. Imagens de câmeras de segurança mostraram Orlando acompanhado de Aryadna antes do corpo ser encontrado.

 

 

 

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