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Nilsinho depõe e nega ter assassinado Tallyne Teles

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Depois de chegar a Teresina, Nilson Reis Feitosa, o Nilsinho, foi ouvido por cerca de duas horas com o presidente da Comissão Investigadora do Crime Organizado - CICO -, Bonfim Filho. De acordo com o delegado, sempre que morte da estudante Tallyne Teles era abordada na conversa, Nilsinho desconversava e evitava o assunto. Em momento algum ele assumiu ter executado com dois tiros na cabeça a estudante de Medicina no último março.
"Quando a gente toca no caso da Tallyne, ele sai pela tangente. Ele muda o olhar, muda de conversa, mas não toca no assunto", disse Bonfim Filho, sem se preocupar com a confissão de Nilsinho. Segundo do delegado, existem provas contundentes da sua participação no latrocínio, como a arma achada com ele durante a prisão no Ceará. A perícia constatou que as balas saíram do revólver encontrado com o acusado. Além disso, seu sobrinho foi preso com o som do carro e o boné do irmão da vítima.
 
Yala Sena/Cidadeverde.com
 
Bonfim Filho destacou a frieza de Nilson Feitosa ao falar com os policiais. Ele descreveu seu comportamento como frio, calculista, de alguém que pensa bem antes de dar respostas. Além disso, Nilsinho estaria se fechando para qualquer assunto do qual não tem interesse em falar. "Ele sabe o que está fazendo, mas não tem sentimento", relatou o delegado, que trata do acusado como caso típico de psicopata.
 
Nilsinho foi comparado pelo delegado a Francisco de Assis Pereira, o "Maníaco do Parque", que estuprou, torturou e matou pelo menos seis mulheres, e atacou outras nove no Parque do Estado, zona sul de São Paulo. Em 2002, ele foi condenado a 122 anos de prisão por seus crimes.
 

 
Douglas Cordeiro (TV Cidade Verde)
Fábio Lima (Cidadeverde.com)
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