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Descartados casos de dengue ou gripe A nas mortes em Nazária

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A Fundação Municipal de Saúde, descartou que tenha sido dengue hemorrágica, meningite ou gripe A (H1N1) a causa da morte dos irmãos Geovani de Sousa Tomé, de 20 anos, e Antônio Francisco de Sousa Tomé, de 33 anos, ocorrida na última sexta-feira. Os estudos iniciais apontam para algum problema no aparelho digestivo, agravado com a ingestão de bebida alcoólica, o motivo que levou a óbito os dois irmãos. Eles moravam no assentamento denominado provisoriamente de Parque Vitória, no município de Nazária.

Técnicos do setor de Epidemiologia do município de Teresina estiveram no assentamento na manhã desta terça-feira, 11, conversando com familiares e vizinhos para investigar a causa dos óbitos dos dois irmãos que, antes de morrerem vitimados por uma doença de causas ainda desconhecidas, foram levados para hospitais da rede municipal. Os técnicos também conversaram com o médico do IML que fez o exame cadavérico; mas não foi possível detectar a causa da morte dos dois irmãos.

“Nós só vamos saber de fato o que levou os dois irmãos à morte depois que forem feitos exames com a amostra de sangue deles, o que leva uns oito dias; mas podemos afirmar que não foi nenhuma das doenças que estão sendo apontadas: dengue hemorrágica, gripe influenza A ou meningite. Tudo aponta para um problema gástrico, agravado pela ingestão da bebida alcoólica”, disse a gerente de Epidemiologia da Fundação Municipal de Saúde, Amparo Salmito, que colheu, durante a visita, um frasco com a bebida ingerida por eles para ser encaminhado a um laboratório de análises clínicas. A suspeita é de que a bebida pode estar fora dos padrões aceitáveis.

Amparo Salmito também descartou qualquer ligação entre a morte dos dois irmãos e o surto de meningite ocorrido meses atrás no Povoado Cerâmica Cil, na zona rural Sul de Teresina; bem como com o caso de quatro irmãos residentes neste mesmo povoado que foram removidos para hospitais de Teresina na última segunda-feira, depois de terem ingerido medicamento para tratamento de doença mental, provavelmente como alucinógenos.

“Nenhum desses fatos tem relação, apesar de todos eles terem se verificado na mesma região geográfica. A natureza das doenças apresentadas difere bastante de um caso para outro”, declarou Amparo Salmito. Ela garante que a Fundação Municipal de Saúde vai continuar investigando os casos até obter uma resposta para revelar a causa das mortes e das doenças.

Da Redação
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