Prestou depoimento na manhã desta quarta-feira(19), a proprietária do bar, Maria José da Conceição Neta, que a mãe do bebê de três meses estava quando a criança morreu, no bairro Socopo, zona Leste de Teresina.
Segundo Maria José, o fato foi uma “fatalidade”, apesar de ter reconhecido que a mãe, Maria do Socorro Alves da Rocha, 25 anos, errou, ela acredita que não teve culpa. “Foi uma fatalidade, ela ia o tempo todo lá”, destacou.
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Maria do Socorro está presa na Delegacia do Menor |
Maria José disse ainda que chegou a ver a criança estava com sangramento no nariz e umas manchas roxas nas costas. Ela afirmou que a mãe sempre ia ao seu bar, principalmente pela manhã, porque trabalha de cozinheira para operários de uma obra.
Fotos: Carlos Lustosa Filho/CidadeVerde.com
Dona Neta acha que caso foi uma fatalidade
Apesar das manchas, o laudo preliminar do IML não apontou sinais de violência. O delegado que investiga o caso, Higgo Martins, do 11 º DP, disse que o laudo oficial está demorando porque a criança não era registrada, mas a família está providenciando o documento.
Delegado Higgo Martins
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O bebê de quase 4 meses, identificado como Thábata, foi encontrado morto na casa Pedro Damião dos Reis, onde Maria do Socorro havia deixado, para ir ao bar de Maria José, que fica há 20 metros da residência, na noite do último sábado. Por volta das 2 horas de domingo, quando retornou para olhar a criança, a mãe a encontrou morta.
Bar da Dona Neta
Ela está presa acusada de abandono de incapaz, na Delegacia de Proteção ao Menor, até o término do inquérito, que deve acontecer na próxima terça-feira(25). A pena pode chegar de 4 a 12 anos de prisão.
Flash de Carlos Lustosa
Redação Caroline Oliveira
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