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Para entrar na sessão,caseiro teve que pedir terno emprestado

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O piauiense e ex-caseiro Francenildo Costa, pivô do caso que derrubou o ex-ministro Antonio Palocci da Fazenda assistiunesta quinta-feira o julgamento do atual deputado federal no STF (Supremo Tribunal Federal). Palocci foi  julgado no processo de violação do sigilo bancário de Francenildo.

Para entrar no plenário do Supremo, Francenildo precisou usar terno --regra da Corte. Como não tinha nenhum, emprestou do seu advogado. O advogado disse que é a primeira vez que ele usa um terno. Só que esqueceu de trazer as meias.
 

O ex-caseiro chegou ao STF sem dar entrevistas e aguarda ao início do julgamento. Francenildo é acompanhado por seu advogado.

O depoimento do caseiro à CPI dos Bingos, em 2006, expôs contradições de Palocci contidas num depoimento dado à CPI dias antes. O depoimento do caseiro ligou Palocci a um grupo de lobistas de Ribeirão Preto (SP) dos quais procurava se afastar. Dias depois, o sigilo da conta de Francenildo foi quebrado. Em seguida, os dados foram divulgados pela revista "Época".

A PF concluiu que a quebra era uma tentativa atabalhoada de altos funcionários do governo de desqualificar o caseiro. O dinheiro depositado na conta de Francenildo, R$ 25 mil, tinha origem de fácil comprovação: eram pagamentos feitos pelo seu pai biológico, um empresário de ônibus do Piauí, que assumiu a autoria dos depósitos, sem relação com senadores da oposição na CPI. A ação precipitou a queda do ministro.

Palocci, o ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso e o assessor de imprensa do ex-ministro na época, Marcelo Netto, foram indiciados pela PF. No caso de Palocci, a acusação é de violação de sigilo funcional e prevaricação (deixar de cometer ato de ofício). O inquérito foi remetido ao STF.
 


Da Redação (com informações de Folha)
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