Cidadeverde.com

Mão Santa conta histórias da trajetória de Alberto Silva

Imprimir
Cidadeverde.com
 
 
“Eu era menino quando participei do primeiro comício de Alberto Silva na Parnaíba”, disse o senador Mão Santa (PSC) no começo de sua entrevista ao Jornal do Piauí nesta segunda-feira(28). O senador contou histórias pitorescas desde sua infância em relação ao deputado federal Alberto Silva (PMDB).
 
Por muitos anos, os dois caminharam juntos no PMDB, até o início deste mês, quando o senador deixou o partido. Por duas vezes, Mão Santa foi vice-presidente de Alberto no Diretório Estadual, inclusive no mandato atual.
 
Primeiro comício:
“Eu vi o primeiro discurso de Alberto Silva, ainda criança. Minha mãe me levou para o comício dele quando candidato a prefeito de Parnaíba. Eu menino já gostava de política. Naquele ano, ele ganhou por pouco votos de Darci Araújo e foi a melhor administração de Alberto na Parnaíba: levou telefone, usina, calçamento. Ele inovou em dois anos[1948-1950], passou muito rápido. O segundo foi bom, mas não foi como o primeiro”, destacou.
 
 
Primeiro apoio da família de Mão Santa a Alberto Silva:
Quando Alberto Silva se candidatou a deputado estadual ele contou com o apoio da família de Mão Santa. “Minha casa, era onde hoje está o Bradesco na Parnaíba. E naquele tempo, na campanha, poderia oferecer almoço e cerveja para os eleitores. A minha casa virou um ponto de apoio. Meu pai tinha um jipe e eu ia como passageiro encarregado de conferir as chapas dos eleitores que entravam na minha casa para tomar cerveja. Ele foi muito bem votado”.
 
Engenheiro político:
“Ele se dizia um engenheiro político e trouxe uma locomotiva do Ceará para Parnaíba. A cidade toda parou e fez festa para receber essa locomotiva e quando ela se aproximou quem estava guiando? Alberto Silva. A imagem dele guiando ‘a bicha’ ficou na mente dos parnaibanos”.
 
Criador do Jet Ski:
“O mais interessante é que em 1950, ele pequenininho e magrinho tinha uma lancha que só cabia ele e foi batizado de Pirilancha, é o que é o Jet Ski hoje. Ele e o Zequinha saiam com essas lanchas. A do Zequinha se chamava de Corisco”, justificou Mão Santa.
 
 
Parceria nas eleições:
O senador contou sobre suas primeiras parcerias com Alberto Silva, Mão Santa como ex-prefeito e Alberto como ex-governador. Numa delas, para deputado estadual, Mão Santa teria pedido para Alberto anunciar na rádio um comício que eles iriam fazer. Mas, Alberto teria questionado quem seriam os artistas que iriam estar no comício.
 
“E eu disse: O artista vai ser você mesmo, tocando piano. Eu não tenho dinheiro para contratar outro. Tanto na chamada na rádio, convidando o povo para o comício que você vai tocar, chamando o povo”, relembrou o senador.
 
“Em outra oportunidade, num comício maior, a dona Miriam pediu ao conjunto para tocar o Hino Nacional e ninguém sabia. O povo começou a vaiar. Ele tomou o microfone e começou a cantar o Hino todinho. Salvou minha candidatura, a dele e a da dona Mirian”, acrescentou.
 
Mão Santa afirma que na época de Wall Ferraz, Alberto Silva acreditou que o senador seria governador antes dele mesmo. “Ele disse: Mão Santa você tem que ter humildade. Primeiro porque o professor Wall Ferraz é maior do que você, então você vai ser vice dele. Mas, olha, pelo que eu conheço do Wall, ele não vai e você pega essa bandeira”.
 
O senador Mão Santa finaliza a entrevista afirmando: “O Piauí só tem uma estrela e essa estrela é Alberto Silva”.

Caroline Oliveira
[email protected]
Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais
Tags: