No dia 7 de setembro, o médico Clarindo Veras e sua esposa foi rendido por criminosos ao sair de uma padaria próximo à Maternidade Evangelina Rosa. Os criminosos levaram dinheiro e pertences das vítimas. No dia 9 de outubro a vítima foi a médica Brendaly Maria de Alencar Farias foi capturada no bairro de Fátima ao sair de uma farmácia e liberada horas depois na estrada de Caxias (MA). O último seqüestrado foi o médico Benedito Borges. Os bandidos também o interceptaram na zona leste e o soltaram na avenida Maranhão.
Em comum, as três vítimas tinham além da profissão, veículos caros: Veras estava em sua hilux; Brendaly em seu captiva e Borges um corolla. Para a polícia veículos como este, que possuem alto valor de mercado, são potenciais atrativos para os criminosos. “Os médicos têm condições de comprar melhores carros, então por coincidência, eles acabam sendo as maiores vítimas porque os bandidos acham que eles têm mais dinheiro”, descreve o capitão do RONE, Fábio Abreu. Ele afirma ainda que o local preferencial para este tipo de crime é a zona leste da capital.
Segundo a polícia, não há ligação direta entre os três crimes. “Os dois primeiros casos são de quadrilhas de fora. Já esse caso mais recente é de um grupo do São Pedro, que estamos investigando”, declara.
Para prevenir os seqüestros-relâmpagos, o capitão do RONE recomenda que os motoristas prestem muita atenção no momento em que forem ter acesso ao seu veículo. “É neste momento que acontece a abordagem. É preciso ficar atento a pessoas suspeitas num raio de até duzentos metros na hora de entrar ou sair dos carros”, adverte.