Uma das 12 espécies mais raras do planeta, o macaco-prego-galego, que tem o nome cientifico (Cebus flavius), permaneceu durante mais de 300 anos como um verdadeiro enigma para a ciência.
Mas, os piauienses, os estudiosos, os mais curiosos já podem conferir de perto o macaco cebus flavius, também conhecido como “macaco louro”. É que o Parque Zoobotânico de Teresina, órgão administrado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMAR, acaba de receber a doação de quatro macacos desta espécie, para o programa de reprodução em cativeiro.
A doação foi feita pelo Centro de Triagem do IBAMA que tem reconhecido o trabalho que o Zoobotânico vem desenvolvendo na área de reprodução animal.
“É uma espécie raríssima, que permaneceu perdida por um longo tempo. O cebus flavius era visto somente em pintura que artistas produziam. Temos a informação que hoje, a espécie sobrevive apenas em alguns poucos fragmentos de Mata Atlântica dos estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. E agora, no Parque Zoobotânico de nossa capital”, ressalta o secretário Dalton Macambira.
O objetivo do Programa de Reprodução em Cativeiro no Parque Zoobotânico é garantir a manutenção de espécies raras, consideradas em extinção na natureza.
Além disso, os animais nascidos em cativeiro, no futuro, podem ser reintroduzidos em seu habitat natural. O programa já deu resultados com nascimentos de filhotes de Jaguatirica, répteis, araras, dentre outros. “Tudo isso, graças ao manejo nutricional e empenho de veterinários, biólogos e toda a equipe do Zoobotânico”, acrescenta o Coordenador do Parque, José Renato Uchôa.
Da Redação
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