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Zoobotânico de Teresina terá macaco raro

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Uma das 12 espécies  mais raras do planeta, o macaco-prego-galego, que tem o nome cientifico (Cebus flavius),  permaneceu durante mais de 300 anos como um verdadeiro enigma para a ciência.

Citado apenas em antigos livros de naturalistas europeus que passaram pelo país nos séculos 17 e 18, o macaco não era visto desde então. Durante gerações, a espécie foi até mesmo dada como extinta.
 

Mas, os piauienses, os estudiosos, os mais curiosos já podem conferir de perto o macaco cebus flavius, também conhecido como “macaco louro”. É que o Parque Zoobotânico de Teresina, órgão administrado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMAR, acaba de receber a doação de quatro macacos desta espécie, para o programa de reprodução em cativeiro.

A doação foi feita pelo Centro de Triagem do IBAMA que tem reconhecido o trabalho que o Zoobotânico vem desenvolvendo na área de reprodução animal.

“É uma espécie raríssima, que permaneceu perdida por um longo tempo. O cebus flavius era visto somente em pintura que artistas produziam. Temos a informação que hoje, a espécie sobrevive apenas em alguns poucos fragmentos de Mata Atlântica dos estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. E agora, no Parque Zoobotânico de nossa capital”, ressalta o secretário Dalton Macambira.

 O  objetivo do Programa de Reprodução em Cativeiro no Parque Zoobotânico é garantir a manutenção de espécies raras, consideradas em extinção na natureza.

 Além disso, os animais nascidos em cativeiro, no futuro, podem ser reintroduzidos em seu habitat natural. O programa já deu resultados com nascimentos de filhotes de Jaguatirica, répteis, araras, dentre outros. “Tudo isso, graças ao manejo nutricional e empenho de veterinários, biólogos e toda a equipe do Zoobotânico”, acrescenta o Coordenador do Parque, José Renato Uchôa.

Da Redação
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