Depois da pressão popular, a secretaria de saúde de Timon/MA manteve contato com a Fundação Municipal de Saúde de Teresina no sentido de tentar acordo para a compactuação dos sistemas das duas cidades. Em novembro, a prefeitura da capital piauiense havia recebido a informação de que o município maranhense não tinha interesse na questão, o que levou o presidente Firmino Filho a decidir pelo não atendimento de timonenses na marcação de consultas em Teresina.

Firmino se disse surpreso com a informação de que Timon não tinha interesse em fazer a marcação de consultas de pacientes em Teresina por já ter oferta própria. Porém, com a não marcação de consultas de timonenses em Teresina, o presidente da Fundação informou já ter recebido contato do secretário disposto a negociar. "Da nossa parte, estamos abertos ao diálogo", frisou Firmino Filho em entrevista no Jornal do Piauí desta quinta-feira (3).

O presidente da FMS anunciou que na próxima quarta-feira haverá um encontro em Teresina com os secretários de Saúde do Piauí e Maranhão, além da presença do próprio Firmino Filho. A intenção é dar início ao processo de pactuação da saúde. "De 2007 para cá, a assistência médica dos maranhenses (que vêm para o Piauí) sai da conta de Teresina. São R$ 17 milhões por ano", explicou.

Firmino Filho declarou que é preciso organizar a vinda dos pacientes para Teresina, e para isso é necessário uma conversa "madura e séria". Ele ainda explicou que a suspensão não atinge o atendimento de urgência.

Fábio Lima
[email protected]