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Tom Maior mostra lado bom de Brasília e ignora problemas

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A segunda escola a desfilar no Anhembi neste sábado, 13, apesar de ter encontrado alguns imprevistos nos carros alegóricos, conseguiu fazer um desfile tecnicamente bom, oscilando entre momentos de mais ou menos empolgação. 

Comissão de Frente da Tom Maior puxa o desfile

Pouco antes da entrada da Tom Maior, o carro abre-alas não havia ficado pronto. Como alguns carros são muito grandes, não há espaço para que a montagem seja finalizada ainda no barracão. Assim, os últimos detalhes precisam ser acertados na concentração - o que não é incomum.


Entretanto, não houve tempo suficiente e alguns dançarinos tiveram que desfilar no chão. O último carro também apresentou problemas para manobrar na concentração, mas conseguiu entrar a tempo na avenida e finalizar o desfile. De maneira geral, os carros alegóricos, apesar de criativos, poderiam ter sido mais bem aproveitados se houvesse tempo e mais organização.

O cantor e vice-prefeito de São Bernardo do Campo, Frank Aguiar, representa JK


Brasília, a homenageada da Tom Maior, foi retratada de forma heterogênea, abrangendo desde as artes, como a música e o cinema, a arquitetura - bastante reconhecida pelo trabalho do arquiteto Oscar Niemeyer - e também os esportes, com uma coreografia representando o windsurf, praticado no lago Paranoá.

 

Já a política passou quase despercebida na avenida, não fosse pela participação de Frank Aguiar, no papel de JK. Para representar o ex-presidente, Frank foi aconselhado a cortar o cabelo, que mantém comprido há 15 anos. "Não cortei. Os meus fãs não deixaram que cortasse", disse Frank antes de entrar na avenida. De acordo com o carnavalesco Roberto Szaniecki, "Brasília não é apenas política. A cidade tem arquitetura inovadora e um povo multifacetado."

 

Na concentração da escola, o governador do Distrito Federal José Arruda (DEM), que teve a prisão preventiva decretada, esteve presente em comentários e críticas de integrantes e destaques da escola, que já comemoravam como título de carnaval o afastamento de Arruda do governo do DF. O comediante Evandro Santo, conhecido pelo personagem Cristian Pior do programa Pânico na TV, disse que a prisão do governador foi justa, "assim como outros governadores e políticos deveriam ser presos também".




Fonte: Estadão
 

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