O ex-ministro e presidente da Fundação Ulisses Guimarães, João Henrique Sousa (PMDB), classificou como "hilárias" e "ridículas" as declarações do senador Mão Santa (PSC) de que João Henrique teria sido o mentor de sua cassação na época em que foi governador do Estado.

Para João Henrique, as declarações são eleitoreiras. "É hilário e ridículo. Sempre estive com o senador e acompanhei todos os militantes e sempre estive em audiências junto com ele. Depois do julgamento acompanhei o senador no voo devolta que o trouxe a Teresina. Sempre defendi os interesses do meu partido. Ele [Mão Santa] tem a característica de se vitimizar. Só posso entender que é um fato que está sendo buscado lá longe para uma futura manifestação durante a campanha. Ele busca culpado naquele lado que não é mais o dele. É palanque eleitoral", declarou.

João Henrique disse ainda que o pedido de cassação foi impetrado pelo PFL e que sempre esteve junto ao então governador, acompanhando os líderes do PMDB, em defesa de Mão Santa. Segundo ele, até estudou o processo junto com o advogado para buscar argumentos.

Candidatura

O ex-ministro declarou ainda que pleiteia vaga de candidato ao Senado nestas eleições. "Sou disprovido de rivalidades. Já coloquei meu nome para ser candidato a governador e o PMDB achou melhor não. Já disputei convenção com Mão Santa. Agora eu coloco meu nome, mas eu sou um soldado do PMDB, tanto aqui como em nível nacional", afirmou.

Marcelo Castro

Sobre a pré-candidatura de Marcelo Castro (PMDB) ao governo, assim como os outros líderes, João Henrique concorda que ele mesmo deva se manifestar sobre sua desistência. A reunião de hoje a tarde deverá ser o palco para o anúncio.

 

Leilane Nunes
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