O ex-prefeito de Barras, Manin Rego (PMDB), criticou, no Jornal do Piauí, a atitude do PMDB de destituir o diretório municipal do partido na cidade e dar autonomia ao ex-deputado José Ribamar Pereira, o Cabelouro, de nomear o novo presidente.

 

“O PMDB atendeu aos caprichos de Cabelouro e Themístocles Filho (presidente da Assembleia Legislativa), ao destituir o diretório municipal do partido em Barras”, desabafou o ex-prefeito, que foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral.

 

Manin Rego acusou o atual prefeito da cidade, Francisco Marques (PMDB), que assumiu a prefeitura após a cassação do pmedebista, de estar fazendo uso da máquina eleitoral em prol da candidatura de um nome ligado a ele, na disputa das eleições que acontecem no município no dia 11 de abril.

 

“Eles estão oferecendo emprego para gente que trabalha comigo e obrigando essas pessoas a votarem nele, sob a ameaça de perderem os cargos. Já reformaram oito colégios em menos de cinco dias que estavam no poder. Além disso, mandaram fechar três rádios comunitárias ligadas a mim. Estou sem voz”, disse.

Manin Rego disse também que não abre mão de lançar candidato nas eleições e negou que tenha mantido qualquer contato com seu sogro, o ex-deputado Cabelouro, aliado de Francisco Marques. “Não mantivemos contato amigável, nem político. Nunca disse a ele que lançaria o candidato a vice nessas eleições”, declarou.

 

Além disso, o ex-prefeito alega que está sendo perseguido e pede segurança pessoal. “O atual prefeito pediu que policiais da Rone fossem até a cidade fazer a segurança dele e da sua esposa. Com isso, estou com medo, peço que a Polícia Federal me dê segurança”, concluiu.