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Dnit do Piauí não tem prestígio com o nacional, diz Freitas Neto

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O ex-secretário municipal de Planejamento, Freitas Neto, afirmou em entrevista ao Jornal do Piauí que o grande empecilho que emperra as obras rodoviárias no Estado é o desprestígio do escritório piauiense do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) junto à sua secção federal.




 
Neto diz que esse é o problema por exemplo, do caso da ampliação da ponte Juscelino Kubistchek na avenida Frei Serafim. Ele descreve que, geralmente, as obras são licitadas com um projeto base, sob o qual é calculado o valor aproximado. A partir de uma sinalização da possibilidade de se conseguir a quantia necessária, é realizado um projeto mais aprimorado e dentro da licitação são colocados os recursos do projeto real.

“Você faz um levantamento; quando os recursos forem prometidos é que se faz o projeto técnico”, exemplifica.
  
Segundo o ex-secretário, tanto este projeto quanto outros de construção de pontes e ampliação de rodovias em Teresina estão emperrados porque o DNIT do Piauí não consegue se articular com o DNIT nacional. “No próprio projeto da ponte (da Frei Serafim) tem um despacho do Tião. Ele tem boa vontade, mas me parece que ele não tem prestígio no Dnit nacional. Não tem essa articulação toda para entregar essa grande obra para Teresina”, diz Freitas Neto, referindo-se ao superintendente do DNIT, Sebastião Ribeiro Braga.

Carlos Lustosa Filho
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