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Família de estudante assassinada pelo ex quer julgamento popular

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Familiares e amigos da estudante Denise Laiany Lustosa Feitosa, assassinada no dia 22 de julho pelo ex-namorado numa parada de ônibus na praça do Clube dos Cem, fez um protesto nesta manhã (5) na avenida Frei Serafim. Entre as reivindicações estão a de que o acusado, identificado como Gilvan, vá a júri popular.


Foto: Leilane Nunes/CidadeVerde.com



Emocionada, a mãe da vítima, professora Socorro Lustosa, fez um desabafo ao CidadeVerde.com. "Queremos que ele vá a júri popular. A família não vai se aquietar enquanto ele não for condenado. Quero pedir o apoio da sociedade porque este foi um crime bárbaro e não queremos que isso não se repita a milhões de mulheres", declarou entre lágrimas.



Socorro Lustosa, mãe de Denise





Unem-se a ela dezenas de pessoas vestidas com camisas brancas estampadas com a foto da estudante e a frase: "De Borboleta a Anjo", na frente e uma poesia nas costas. Todas gritam por Justiça.







Poesia estampada nas costas da camisa
usada por familiares e amigos:

 

"O viravida veio na minha vida
como uma borboleta voando
e simplesmente pousou na minha vida.

Uma oportunidade ímpar,
por isso quero agarrar
com unhas e dentes!!!"


Denise Layane

 



Socorro lembra ainda que a filha estava sendo ameaçada pelo ex-namorada e chegou a registrar queixa na polícia. "A justiça deveria ter tomado providências. A família ainda está consternada", declarou a professora que usou ainda uma faixa preta, em luto.



Apoio
O manifesto que interditou parte da avenida Frei Serafim, passou em frente ao Palácio de Karnak e foi em direção à Praça Pedro II, tem o apoio do movimento Mulheres em Luta. Uma das integrantes do grupo, Letícia Campos, está exigindo que o caso seja punido exemplarmente para intimidar os assassinos que cometem crimes semelhantes. "Crimes como este da Denise acontece devido a uma sociedade machista", analisa. Entre outras ações, ela reeivindica ainda mais espaço na Casa Abrigo, a reestruturação da Delegacia da Mulher e acompanhamento psicológico às vítimas.






Fotos: Leilane Nunes/CidadeVerde.com

Dia do crime




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Flash de Yala Sena
Redação Carlos Lustosa Filho
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