Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com
Completando 13 anos de carreira, o cantor e músico Zeca Baleiro, 44 anos, garante que sua voz mudou. Mas, para quem assistiu o show deste sábado no Clube dos Economiários (APCEF) comprovou que Zeca pode até ter alterado o timbre de voz, porém, seu carisma e estilo “camaleão”musical de ser ainda estão intactos.
Zeca Baleiro, que está percorrendo o País com o projeto “Eu faço Cultura”, da Caixa Econômica Federal, optou em fazer uma retrospectiva dos maiores sucessos ao longo da carreira. Ele entrou no palco às 00h40, e para quem esperava um Zeca com roupas extravagantes, se deparou com um artista de cara limpa, vestido em camiseta na cor vermelha e calça preta.
Iniciou o show com “Bola dividida” e o repertório inclui releituras de canções já consagradas pelo público como “Salão de Beleza”, “Babylon”, “Telegrama” e com voz e violão cantou “Eu não quero ver você cuspindo ódio. Eu não quero ver você fumando ópio, pra sarar a dor (música Bandeira) com um coro de 5 mil vozes que lotava a APCEF.
Ele também cantou: “Se eu fosse dono do mar. Se eu fosse dono do maranhão (Boi dono do mar), além de composições de seu CD “O Coração do Homem-Bomba”, como: “Você Não Liga Pra Mim”, “Você é Má”, “Vai De Madureira” e “Toca Raul”. Canções como “Mamãe Oxum” e “Lenha” também foram tocadas.
Ao falar com o público, gritou: “Ei, Teresina. Salve, salve”. Disse que estava com saudade da cidade e lembrou da cajuína. “Deveria servir cajuína aqui. Mas, cajuína não tem álcool e não é adequado para o momento”, disse rindo. Foram quase duas horas de show com a banda.
Quando se despediu do público, fez a famosa pausa e retornou com os músicos ao palco. Brindou com a plateia com o copo de cerveja e cantou ainda três canções. Entre elas, o repente pop que fez com o Chico César e publicado abaixo:
Eu detesto Coca light (Zeca Baleiro e Chico César)
Eu detesto George Bush desde a guerra do Kwait Gosto de sair à noite de tomar um biri night Fazem da boate igreja da igreja fazem boate Deus é o juiz do mundo ele apita o nosso embate Tolerância zero fome zero coca zero |
Flash Yala Sena
[email protected]