Fotos: Thiago Amaral
As informações são da irmã de Alexandre, Valdirene de Abreu. No velório que acontece na casa da família, há o monitoramento da Polícia Militar que recebeu denúncias de que os autores do homicídio iriam voltar para queimar o corpo.
No local, familiares e amigos estão revoltados com o fato. “O Alexandre não tinha envolvimento com gangue. Ele foi só mais uma vítima. Ele não usava drogas, só gostava de beber”, disse o primo da vítima, Valdemir de Abreu.
Desesperada e bastante nervosa, a mãe do jovem disse que se a polícia não fizer justiça, ela fará. “Eles já estão acostumados a matar aqui perto de casa. Já mataram várias pessoas e continuam soltos. Mas agra mexeram com meu filho e eu não vou deixar impune”, declarou.
A rua do crime é pouco movimentada e fica a dois quarteirões da casa da vítima. Familiares dão nomes de quatro possíveis autores do crime: Daniel Gordinho, Géleia, Bolachinha, Fabrício.
A equipe de investigação do 13º DP está em busca dos suspeitos. Segundo o delegado Guilherme Ferraz, o crime está relacionado a briga de gangues: Esporão de Arraia e Capelinha de Palha. “Há indícios de que a vítima estaria envolvida na morte do Bolachinha, integrante da Esporão de Arraia. Mas ainda estamos colhendo informações”, declarou.
Flash de Caroline Oliveira (direto do local)
Redação Carlos Lustosa Filho
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