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PF vasculha documentos na Emgerpi e cumpre 16 mandados de busca

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Atualizada às 10h11 (horário local)
Após deflagrar a operação Emgerpi na manhã desta sexta (3) para cumprir 16 mandados de busca e apreensão na autarquia de mesmo nome, órgãos do Estado e empresas de construção, a Polícia Federal levou três computadores da Superintendência de Assuntos Governamentais, órgão que a ex-presidente da Emgerpi, Lucile Moura, era titular.


Três agentes e um delegado da PF passaram cerca de duas horas, no 6º andar do prédio localizado em frente ao Palácio de Karnak recolhendo provas.


Atualizada às 09h50


Lucile Moura, superintendente de assuntos governamentais governo do Estado, não compareceu hoje (3) ao edifício Antonieta Araújo, onde funciona o seu escritório para trabalhar. A sala fica no 6º andar do prédio, que também abriga a Secretaria de Defesa Civil e fica em frente ao Palácio de Karnak.

 







Segundo a secretária, todas as informações devem ser colhidas na Coordenadoria de Comunicação. Funcionários do prédio confirmaram que a Polícia Federal esteve no início no dia, às 6h.


Atualizada às 8h40 (horário local)

Uma operação da Polícia Federal foi deflagrada nesta sexta-feira(03) para fazer buscas e apreensões na Emgerpi (Empresa de Gestão de Recursos do Piauí). Ao chegarem para trabalhar os funcionários se depararam com as portas do prédio lacradas pela Polícia Federal, nesta sexta-feira.


Segundo a assessoria da PF, serão cumpridos 16 mandados de busca e apreensão na Emgerpi e empresas que possuem contratos com a autarquia. "Os mandados foram originados porque a Polícia Federal solicitou reiteradas vezes à Empresa que enviasse documentos para serem incluídos em inquéritos sobre denúncias de irregularidades, mas nunca foi atendida", diz o chefe de Comunicação Social da PF, José Carlos Fontenele.


Jaylles Fenelon




As denúncias são relativas ao ano de 2009, quando o ex-funcionário da Emgerpi, Jaylles Fenelon, afirmou que havia um esquema de irregularidades em contratos e contratações da Empresa.


As buscas estãos sendo feitas em quatro prédios: na atual sede da Emgerpi, na praça da Bandeira; no antigo prédio, na rua Lisandro Nogueira; no imóvel onde funciona a Defesa Civil (ex-Justiça Federa), em frente ao Palácio de Karnak e na sede da ADH.


O coordenador de Comunicação, Fenelon Rocha, chegou ao prédio da Emgerpi e diz que não possui informações para repassar à imprensa. Limitou-se a dizer que a PF está recolhendo documentos e computadores através de mandados de busca e apreensão. "A Polícia Federal tem que fazer o trabalho dela e esperamos que o faça da melhor forma possível", declarou.


Policiais federais estão no local para garantir que ninguém mexa em nada. Ontem, o Ministério Público Federal no Piauí (MPF/PI) ajuizou ação civil pública, com pedido de liminar, para que a Justiça determine à Emgerpi e à Caixa Econômica Federal a conclusão das obras e serviços de construção das casas destinadas às vitimas das enchentes, ocorridas no Piauí em 2004.


O Ministério Público e a Polícia Federal concederão entrevistas coletivas ainda na manhã de hoje.


Flash de Adriana Cláutenes (direto do local)
Carlos Lustosa Filho
Caroline Oliveira
[email protected]

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