O vereador Edvaldo Marques (PSB) aproveita os últimos dias antes da eleição para a presidência da Câmara, que acontecerá na próxima quinta (16), para finalizar o entendimento em torno de ser o nome de consenso. O vereador brinca que até lá, "muita confusão" ainda vai acontecer.

Isso porque Edvaldo concorre com os tucanos Fransisco Ferreira e Renato Berger, ainda com as candidaturas postas. A "confusão", segundo Edvaldo, vem do fato de nenhum querer abrir mão. "Mas a eleição na Câmara a gente sabe que se define até com horas de antecedência", lembra o candidato.

As conversas estão sendo intermediadas por Rodrigo Martins (PSB). Além deste, já declararam apoio a Edvaldo os vereadores Rosário Bezerra e Décio Solano, ambos do PT, e Pastor Levino (PRB).

Edvaldo avalia que, em não havendo consenso, a eleição poderá ir para o segundo turno, já que, dos 21 vereadores foram formadas três correntes com igual número de integrantes. "Estamos buscando a simpatia de outros vereadores. Mas se forem mantidos os três [candidatos] passa para o 2º turno. E se continuar empatado o critério de desempate é a idade", explica.

Desafios para o próximo presidente

Seja qualquer um dos eleitos, o novo presidente terá o grande desafio de adequar o orçamento da Casa ao novo número de vereadores, que é de 29 para a próxima legislatura.

Para Edvaldo ainda há outros: dar transparência aos atos da Casa e implementar mudanças na Lei Orgânica do Município, já defasada em relação a leis federais.

Leilane Nunes
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