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Inhuma: Após 9 dias na mata, homem que esfaqueou esposa é preso

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Divandro do Nascimento, 33 anos, foi preso às 17h20 desta quarta (19) seis dias após ter assassinado a esposa Lívia Maria da Silva, 28 anos, na Secretaria de Educação de Inhuma.  Com 15 homens, a polícia conseguiu capturar o acusado do crime na localidade Pedreiras, na casa de um primo, após a denúncia de um vizinho.




Segundo o delegado da cidade, Capitão Edmilson Fontenele, Divandro tinha premeditado minuciosamente o crime. “A prisão dele estava difícil porque ele é um exímio conhecedor dessa região, já que era caçador, e sabia de atalhos que nós não tínhamos conhecimento. Além disso, antes do crime ele tinha deixado comida e água nos locais onde ele iria se esconder”, declara.


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O militar descreve ainda que os esconderijos do acusado geralmente ficavam em pontos mais altos dos morros, onde ele tinha facilidade de ver quando a polícia se aproximava e conseguia escapar em seguida. 


Após a prisão, Divandro foi levado para a delegacia, mas familiares da vítima, que possui casa em frente ao distrito, tentaram linchá-lo. Por segurança, ele foi transferido para o município de Valença.


Astúcia
Capitão Edmilson conta ainda que Divandro vivia com Lívia há uma década, mas que nos últimos três anos, o casal vivia brigando. “Ele chegou a ir para o Rio de Janeiro, mas lá se meteu em confusão e ela pagou as passagens para que ele voltasse”, conta.


O acusado já havia sido preso por agressão contra a vítima, depois conseguiu liberdade condicional e voltou a agredí-la, tento prisão preventiva decretada, foi preso novamente, e fugiu no dia 19 de novembro após cavar um buraco de 25 cm x 25 cm com um parafuso na cela. “Desde então ele estava ameaçando a mulher e depois de matá-la disse que iria matar os dois filhos e um vizinho com quem ele suspeitava que ela tinha um caso”, finalizou.


Divandro presta depoimento à polícia nesta quinta. A polícia não tem dúvidas de que ele é o autor do crime porque no local do assassinato foi encontrada a faca, sandálias do acusado e duas testemunhas o viram pular o muro da Secretaria.


Carlos Lustosa Filho
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