A policial militar Denise Oliveira, grávida de 4 meses, estava voltando do trabalho para casa quando envolveu-se em uma confusão no trânsito. Ela acusa um policial civil, identificado como Josimar Fernandes de Sá, de ameaçá-la após colidir o automóvel na moto em que estava com o esposo. Josimar seria lotado na Central de Flagrantes de Teresina.
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O acidente ocorreu na Ponte Nova, que liga Timon a Teresina. Segundo a policial, o automóvel teria fechado a moto, quase provocando a queda dela e do marido.
"Eu pensei que ele estava embriagado porque chegou a encostar e nós quase batemos no mureta da ponte. Eu anotei a placa, liguei para o quartel e seguimos ele até um ponto de venda de frango", conta a policial.
Ela explica que, ao chegar ao local, seu esposo, Fernando César, perguntou ao policial civil se ele não tinha visto que a manobra era perigosa.
Foto: Carlos Lustosa Filho/CidadeVerde.com
"Ele respondeu que não e começou a se alterar. Em seguida pegou a arma, que estava dentro do carro, e colocou na cintura. Eu liguei novamente para o quartel porque percebi que ele não estava embriagado, mas poderia ser alguém que estava irregular", contou.
Foto: Carlos Lustosa Filho/CidadeVerde.com
Em seguida, o policial civil declarou que a militar poderia chamar quem ela quisesse que ele estaria indo para o bairro Gameleira, em Timon. Policiais miltares do Maranhão chegaram e o detiveram.
Vítima e acusado foram para a Central de Flagrantes de Timon. O policial civil não quis falar com a reportagem.
"Foi uma coisa muito perigosa que ele fez, já que a ponte tem uma única faixa e não dá para ultrapassar. Eu vim aqui como cidadã, não como policial. E vou até o fim porque isso não é postura de um policial, que tem que proteger a população e honrar a instituição que trabalha", finaliza Denise.
Caroline Oliveira e Carlos Lustosa Filho
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