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Pai pede guarda de criança estuprada e mãe responderá por abandono

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A menina de três anos, que foi estuprada no último domingo (1º) e estava internada na Maternidade Evangelina Rosa, já recebeu alta e voltou ao Lar da Criança. A garota foi submetida a uma cirurgia após a violência e já foi procurada pelo pai, o vidraceiro Mauro Barbosa, que manifestou o desejo de ficar com a filha. 

Conselheira Amélia Meneses

A conselheira Amélia Meneses informou que o Conselho Tutelar já entrou em contato com a mãe da criança, Ana Patrícia, que estava com a guarda, informando da vontade do pai. No momento, a garota está acolhida no Lar da Criança, onde está recebendo assistência psicológica. Segundo a conselheira, Ana Patrícia deve ser acionada por abandono de incapaz.
 
Segundo os familiares da vítima, a mãe costumava abandoná-la com frequência. “Ela saiu para uma festa e deixou a criança sozinha com um marginal. Ela mesmo conta a história que o cara dopou a menina para estuprá-la. A culpa disso ter acontecido é toda dela”, julga Meire Barbosa, tia da criança.
 
Mauro Barbosa, pai da vítima, tem outra filha, de 10 anos, também filha de Ana Patrícia, mas que mora com ele. Meire contou que ela teria pedido para morar com o pai, por não suportar a convivência com a mãe.
 
“Ela pediu para morar com meu irmão porque não gostava da mãe. A Ana Patrícia deixava a filha de três anos várias vezes em situação de risco e fazia ela pedir dinheiro para as pessoas nos bares”, disse a tia.
 
A violência
A criança fora encontrada abandonada no último domingo (1º), na Vila Rodoviária, zona Sul de Teresina, e conduzida pela Polícia Militar para o Lar da Criança, onde foi constatada a agressão, antes de ser levada à unidade de saúde. O Conselho ainda não tem todas as informações sobre como ocorreu o crime. 

Amélia Meneses ressaltou a importância dos cuidados com os filhos. “Os pais precisam vigiar as crianças 24 horas por dia porque o número de casos de estupro está crescendo”.
 
Dentre os sinais de violência sexual está a insônia, a aversão a adultos, o fato de não querer ir à escola ou a reação de medo ou raiva de alguém conhecido.
 
“A maioria dos casos de violência é provocado por alguém conhecido, próximo da família, que aparentemente não apresenta perigo”, alertou a conselheira.

Flash de Carlos Lustosa
Redação de Jordana Cury (Especial para o Cidadeverde.com)
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