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Assessor da Uespi é ameaçado após prisão de falsários

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Após a prisão de suspeitos de fraudarem transferências em cursos na a Universidade Estadual do Piauí, o assessor de comunicação da instituição sofreu ameaças de supostos envolvidos. O fato aconteceu na semana passada após a prisão de um dos acusados.



O assessor conta que, um dia depois da operação, ele recebeu um telefonema onde uma pessoa se dizia ser do jornal O Pontual de São Luis (MA), pedindo informações sobre o caso. Desconfiado, o assessor ligou para a sede da publicação onde ninguém afirmou ter entrado em contato. A partir daí, o jornalista conta que recebeu mais 20 ligações onde pessoas diziam saber onde ele morava e o ameaçavam dizendo para que as investigações acabassem. Ele comunicou o fato à reitoria que o orientou a procurar a polícia.


As investigações levam a crer que as chamadas foram originadas por pessoas que estão no Maranhão. “Até agora não sabemos quem está por trás destas ligações. Só identificamos que são maranhenses. A polícia está apurando e tem se empenhado muito para desbaratar esta quadrilha”, afirmou o reitor Carlos Alberto Pereira.

Reitor Carlos Alberto


A investigação da semana passada culminou com a prisão de Klepen Jansen de Almeida, que se passou por sargento do exército e forjou uma transferência ex-ofício da Universidade Estadual de Pernambuco para a Uespi e estava cursando o primeiro período de Medicina em Teresina. Dois estudantes de uma faculdade particular, um homem e uma jovem, estão foragidos acusados de participação no esquema. A Polícia Federal também foi acionada.


Investigação
Os 56 pedidos de transferências que a universidade recebeu este ano estão sendo minuciosamente analisados. O reitor Carlos Alberto Pereira conta que uma comissão foi formada para verificar todos os processos que a Uespi recebeu desde a sua fundação, e caso algum deles tenha constatado a irregularidade diplomas podem ser cassados.


“Nós estamos começando um processo de digitalização dos processos da Uespi e com este trabalho também estamos analisando os processos de transferência. Tanto os atuais quanto os de alunos que já concluíram seus cursos. O objetivo é verificar se há atos de irregularidade por vícios principalmente em transferências externa e ex-ofício e pedidos entre uma instituição e outra. Para sabermos que foram feitas dentro da lei, se for preciso, cassaremos diplomas”, finalizou.



Flash de Caroline Oliveira
Redação Carlos Lustosa Filho
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