Um acerto de contas entre gangues é o motivo mais provável apresentado pela polícia para esclarecer a execução de Francisco Edvan Monteiro Rodrigues, de 28 anos, na tarde desta quinta-feira (12). O crime aconteceu na Vila Paraíso, bairro Promorar, zona Sul de Teresina.

Fotos: Helder Sousa / Cidadeverde.com


Segundo o tenente Carlos Galvão, do 6º Batalhão de Polícia Militar, a vítima, conhecida popularmente como “Melado”, estava acompanhado da esposa, Daiana Sousa e Silva, na casa de um amigo. No local, eles bebiam e conversavam quando a casa foi invadida por 4 homens.


Tenente Galvão

“Eles dispararam várias vezes contra o Melado. Dois tiros atingiram as costas, 1 acertou o antebraço, 1 foi no queixo, outro na cabeça, e o sexto ainda não sabemos onde pegou. A perícia apontou que pelo menos 6 disparos acertaram ele. Também sabemos que os tiros saíram de um revólver calibre 38. Os acusados fugiram”, contou o agente da PM.


Daiana Sousa e Silva

O crime aconteceu por volta das 14h. A viúva presenciou o crime e conseguiu identificar dois dos suspeitos envolvidos no homicídio. Um deles seria identificado por “Pelado” e o outro por “Carlinhos”.



“Já temos noção dos suspeitos e estamos fazendo buscas. Não temos certeza que foi briga de gangue, mas essa é a principal suspeita. Todos eles são pessoas envolvidas no submundo do crime. A vítima tinha passagem por homicídio e roubo”, disse o chefe de investigação do 4º DP, Hilton Barbosa.

Daiana informou ainda que entre Francisco Edvan e os acusados não havia desavenças. “Eles eram colegas de bebidas. Não sei o motivo do crime”, disse. A viúva era casada há 15 anos com a vítima tem três filhos com “Melado”. O IML foi acionado para recolher o corpo.



Flash de Jordana Cury
Redação de Lívio Galeno
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