Atualizada às 12h59
O presidente da Comissão Investigadora do Crime Organizado, delegado Armandino Pinto, garantiu que o restante do bando que assaltou o BB de Curimatá está cercado e a prisão está próxima. O cerco foi montado na região das carvoarias, no povoado Santa Teresa, próximo a Parnaguá. "A área é de difícil acesso para quem não conhece. Tem uma equipe da Cico e outra da PM no local. Aqui temos outra que dá apoio logístico. A fuga para eles é muito difícil", disse o delegado.
Em entrevista ao vivo no Jornal do Piauí, ele explicou que os veículos usados pela quadrilha durante a ação e a fuga foram roubados na Bahia. A van foi roubada em Feira de Santana e a L 200 foi em Salvador.
Um outro veículo, uma Ecosport, foi localizada em uma casa na cidade de Barreiras, também na Bahia, e também seria usada na fuga.
Segundo a polícia, o bando é composto por integrantes baianos e pernambucanos.
Na noite de ontem, por volta das 22h, a polícia flagrou o líder da quadrilha montado a cavalo, fazendo-se passar por morador da região. Com ele foram apreendidos R$ 4 mil.
Helicótero do Gtap ajuda nas buscas pelos assaltantes
As buscas pelos assaltantes da agência do Banco do Brasil de Curimatá continuam entre Parnaguá e Júlio Borges, no extremo Sul do Piauí, a cerca de 830 km de Teresina. Neste domingo mais dois suspeitos foram presos, segundo a Polícia Militar.
O baiano Adailton Balbino de Santana, 51 anos, e o baiano Jaelison Silva Araújo, 27 anos, que foi apontado como o líder da quadrilha. Um foi preso ontem de manhã e o outro na madrugada de hoje, próximo ao assentamento Santa Tereza, a 25 quilômetros de Parnaguá.
Fotos: PMPI
Ricardo da Silva Torres, primeiro acusado preso
Com estes, a Polícia Militar e policiais civis já conseguiram prender três dos nove integrantes da quadrilha, que provocou pânico em Curimatá na última sexta-feira(03). O primeiro foi Ricardo da Silva Torres, 29 anos, é natural de Juazeiro/BA, foi preso ainda na sexta-feira, com armas e parte do dinheiro roubado, cerca de R$ 117 mil.
Cerca de 70 policiais continuam na região à procura dos outros integrantes e de recuperar o dinheiro.
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Caroline Oliveira
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