Maria Paula Gonçalves da Silva, a Magic Paula, uma das maiores estrelas do esporte brasileiro, talvez nem saiba, mas teve uma importância significativa no basquete do Piauí. Ela foi quem, há quase 20 anos atrás, inspirou e virou um norte para Alda Costa, que atuou nas quadras por muito tempo e hoje é treinadora. Mas não uma treinadora qualquer.
Fotos: Carlos Lustosa Filho/Cidadeverde.com
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Alda é a responsável por três times que disputam a Olimpiauí: o Atlético Clube de Basquete (ACB) e o ACB Dique-Feira na modalidade masculino e o ACB feminino, sendo que dois deles chegaram às finais e o outro disputa o terceiro lugar.
ResultadosSemifinais masculino - quinta-feira (9)Disk Feira 38x56 ACBIFPI 47x44 3 PontosSemifinais feminino - quarta-feira (8)ACB 83 x 2 Kosmos3 pontos 51 x 8 Colégio das IrmãsFINAIS - SábadoFeminino - 12h - ACB x 3 PontosMasculino - 13h - IFPI x ACB
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Nas aproximadamente duas décadas em que vivenciou o basquete no Piauí, Alda já pôde ver os altos e baixos da modalidade, o surgimento de bons atletas, a glória de campeonatos, as lágrimas da derrota e até mesmo o desânimo provocado pela falta de estrutura, mas nunca desistiu; sempre seguiu por amor ao esporte. “O basquete é como se fosse um homem ruim que a gente não consegue largar”, brinca.
A treinadora hoje comanda aproximadamente 60 atletas, dos quais 15 são meninas. Para a Olimpiauí, além de montar um time só de garotas, ela dividiu o ACB masculino em duas equipes: o ACB e o ACB Disque-Feira, que tiveram de se enfrentar na semifinal desta quinta-feira (9). “Fiz isso para dar mais competitividade”, descreve. Na hora em que os dois times se enfrentaram, Alda foi diplomática: sentou no meio da quadra e não passou informações a nenhum dos jogadores.
“Nessa hora não se pode privilegiar nenhum dos dois, se não a coisa pega. Quero só que vença o melhor”, afirma. Segundo ela para formar os times, a divisão foi bem racional: “escolhia um pivô pra cá, outro pra lá. Um armador do mesmo nível”.
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Davi Galiza
Entre os jogadores que defenderam o ACB estava o veterano David Galiza, hoje com 26 anos. Ele é uma referência no basquete do Piauí, com passagens por clubes de São Paulo e Santa Catarina. Há dois sem jogar, Galiza ajudou na vitória do ACB. “Pela primeira vez sou o titio da turma, sempre fui o mais novo (risos). Mas aqui não tem essa de ser ‘o experiente’. Os meninos marcam bem, jogam bem. Estamos aqui pra brigar pra ser campeão. Queremos a medalha de ouro!”, declarou.
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José Neto, uma das promessas do basquete do Piauí
Um novo talento que surgiu entre os times de Alda é o jogador José Neto. Com 2,01 metros e apenas 16 anos, ele tem idade e porte físico para poder representar o Brasil nas Olimpíadas em 2016. O rapaz irá participar de um treinamento com a seleção brasileira, onde pode ter chance de ser visto, mas mostra-se bastante pé-no-chão e focado na Olimpiauí. “Estou me empenhando o máximo e intensificando os treinos para ajudar a minha equipe. Se acontecer, 2016 vai ser uma conseqüência”, finaliza.
Carlos Lustosa Filho