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Federação Piauiense de Ginástica será fundada no próximo sábado

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“Duplo twist carpado” é uma expressão que caiu na boca dos brasileiros graças ao movimento único feito pela ginasta gaúcha Daiane dos Santos durante as olimpíadas de 2008. E é com o objetivo de difundir os diversos estilos do esporte que um grupo de piauienses irá fundar no próximo sábado (26), às 18h no Ginásio Verdão, a Federação de Ginástica do Piauí (Feginpi). 


A presidente da entidade será a educadora física, Soraia Amorim, e a vice-presidente será a especialista em ginástica rítmica, Ana Lourdes Freitas. A federação irá trabalhar com as modalidades artística, rítmica, aeróbica, de trampolim e para todos, voltada para pessoas portadoras de necessidades especiais.

De acordo com Soraia, a entidade tem como objetivo desenvolver a prática da ginástica em todo o Estado do Piauí, através da promoção de Campeonatos, Festivais, Cursos, Pesquisas, Intercâmbios, mas sobretudo, na disseminação do esporte através da formação, capacitação e qualificação de professores da modalidade. 


Federação quer divulgar e capacitar professores 
de ginástica em todo o Estado

A sede da Feginpi será no próprio ginásio Verdão. “A federação não existia nem no Piauí e nem no Maranhão, então fomos acionadas para fundá-la aqui. Queremos contar com o apoio do governo, de academias, da imprensa para tentar difundir o esporte que já teve até seleção aqui no Estado, mas que não vai mais a competições desde 1988”, declara Soraia que, pratica o esporte desde criança e fez parte deste momento no Piauí. 


Ginástica de Trampolim


Ela explica que parte do declínio se deu por conta do próprio desconhecimento da população e que algumas escolas e faculdades chegam a trabalhar a ginástica, mas não com a intenção de formar atletas. 

A presidente da Fengipi  diz que também será dado início à busca por atletas a fim de tentar fazer com que o Piauí possa, quem sabe, ter um representante nas olimpíadas de 2016. “Temos que começar a fazer isso: buscar pessoas que tenham o dom natural e trabalhar mesmo que com um material alternativo na escola, nos clubes. Vamos tentar desenvolver atletas para quem sabe até para as próximas Olimpíadas”, afirma.



Carlos Lustosa Filho
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