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Uruguai leva título da Copa América e vira o maior campeão

A América voltou a ser azul celeste neste domingo. O Uruguai, primeiro campeão mundial e olímpico do continente, tornou-se também o maior vencedor da Copa América.


O 15º título foi conquistado graças a uma vitória por 3 a 0 sobre o Paraguai, no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. A taça encerrou um jejum de 16 anos sem conquistas do futebol do país. Um futebol carregado de história, que colecionou taças e lendas durante a primeira metade do século passado. Um futebol que renasceu.





Renasceu graças ao trabalho do técnico Oscar Tabárez, que assumiu a seleção em março de 2006 com um projeto de longo prazo: resgatar o orgulho dos jogadores, sua identificação com o país. Resgatar a mística de uma camisa.


Mas não bastava apenas a mística – ela nunca deixou de existir. Era necessário talento. E neste domingo, o Uruguai pôde contar mais uma vez com sua dupla de ataque, talentosa e decisiva.


O primeiro gol, aos 11 minutos, foi marcado por Luiz Suárez. Após rebatida na área, o atacante chutou em direção à meta defendida por Villar. A bola ainda desviou antes de tocar a trave e parar nas redes paraguaias.


Em desvantagem, o Paraguai teria de atacar. O Paraguai, finalista da Copa América sem uma única vitória, o time que não fizera um só gol em toda a fase eliminatória da competição, estava fora de sua zona de conforto.


Diante de um rival que não levava perigo, o Uruguai mandou na partida. Suárez quase marcou o segundo aos 36 minutos. Aos 41, era a hora de o outro astro uruguaio aparecer. Diego Forlán, que não marcava pela seleção desde a decisão do terceiro lugar na Copa de 2010, voltou a mostrar as qualidades que fizeram dele o melhor jogador do Mundial da África do Sul. Foi ele que fez o segundo, particamente decretando a vitória.


No segundo tempo, o Paraguai ainda tentou diminuir a desvantagem. Mas, sem ter o hábito de lançar-se ao ataque, ficou perdido.


Aos 43 minutos, quando o jogo já estava decidido, um contra-ataque emblemático fechou a contagem. De Suárez para Forlán, de Forlán para a rede. Para a história do futebol uruguaio. Que, depois de tantas páginas escritas em preto e branco, volta a colocar sua cor celeste no topo da América.



Fonte: Estadão
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