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Exageros da interferência política no futebol brasileiro

Continuam as divergências entre a FIFA e as autoridades do Governo Brasileiro em relação à Copa. Até agora não há acordo em assuntos como desconto de 50% nos valores de ingressos para estudantes e idosos, certos artigos do Estatuto do Torcedor e venda de bebidas nos estádios.





Alguns políticos falam em "soberania nacional". As duas partes buscam uma decisão que contemple as duas partes. O deputado federal Romário já afirmou que "a Copa será no Brasil mas não será para os brasileiros". Os preços dos ingressos já são considerados elevados e são mesmo, porém o fato acontece em todas as Copas do Mundo. A FIFA sabe que os turistas são a maior força quando se trata de bilheteria.


 E tanto é verdade que os pacotes turísticos negociados em todo o Brasil incluem os ingressos. Até mesmo outras competições internacionais de menor porte são assim. É o caso da Copa América. Até mesmo no Campeonato Brasileiro estão faltando opções para que as pessoas mais pobres possam acompanhar os seus times.

No plano apenas local, políticos aprovaram leis tornando obritória a execução do Hino Nacional ( e mais o Hino do Estado sede do jogo) em jogos de campeonatos estaduais e nacionais. Prá quê ? É politicagem. Hinos, somente em grandes eventos.


Em São Paulo foi aprovado um projeto proibindo bandeiras nos jogos de futebol. Agora vai ser votado outro projeto permitindo a volta das bandeiras. Será que as bandeiras são mesmo instrumento de violência nos estádios ? Claro que não. Enquanto isso os criminosos e baderneiros continuam livres e soltos matando e agredindo pessoas dentro e fora dos estádios.


E coisas sérias como o cumprimento do Estatuto do Torcedor, a organização de eleições em clubes,federaçaões e confederações e a punição severa a maus dirigentes ficam apenas na conversa.As tentativas de mudanças rigorosas nessas áreas simplesmente não prosperam. Aqui no Piauí houve uma reunião dos três poderes para tratar da eleição na Federação. Um exagero. Esperamos que os polícos usem o seu poder para o desenvolvimento de ações que realmente possam beneficiar, de um modo geral, o esporte brasileiro.



Dídimo de Castro
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