Atualizada às 18h
O ex-deputado estadual da Paraíba e ex-pastor da Igreja Universal Fausto Henrique Almeida de Oliveira, 42 anos, acusado de sequestrar e vender um bebê teresinense, já está em Teresina. Ele veio de Fortaleza acompanhado da delegada Andreia Magalhães, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente DPCA.
A delegada informou que o acusado permanecerá detido na DPCA e que será ouvido ainda na noite desta sexta-feira (4).
Atualizada às 16h
O ex-deputado estadual da Paraíba e ex-pastor da Igreja Universal Fausto Henrique Almeida de Oliveira, 42 anos, chegará a Teresina nesta sexta-feira (4), por volta das 18h. Ele foi preso em Fortaleza-CE acusado de sequestrar e vender um bebê teresinense de 1 mês.
Fotos: Yala Sena
Ex-deputado Fausto de Oliveira
Além do ex-deputado, outras três mulheres foram presas: Jaqueline Rodrigues Pinho, Joana Ribeiro do Nascimento Lira e Maria da Conceição Pacífico dos Santos. O bebê não foi encontrado e a polícia suspeita que ele esteja com uma mulher identificada apenas como Michele, que está foragida.
James Guerra, delegado geral e Joatan Gonçalves, chefe de investigação
Durante coletiva na Delegacia de Proteção ao Menor, o delegado geral da Polícia Civil, James Guerra, confirmou que a principal hipótese é de que o bebê tenha sido trocado por um apartamento e a quantia de R$ 4 mil. Ele disse ainda que a polícia está investigando se a quadrilha poderia ter vendido outras crianças da capital piauiense.
Na coletiva, James Guerra apresentou uma cesta básica e um contra cheque no valor de R$ 3.668,74 - proveniente da Casa Civil do governo da Paraíba, datado de julho de 2009 - apreendidos na residência do acusado. Além disso, divulgou a foto de Fausto Almeida.
A polícia afirmou ainda que Jaqueline Pinho, uma das detentas, é Soro+ e que a defensoria pública vai acompanhar o caso.
O chefe de investigação da delegacia da Criança e do Adolescente, Joatan Gonçalves, disse que em depoimento, a mãe da criança informou que entregou a filha durante visita do ex-deputado e mais três mulheres a sua residência.
“Eles diziam que iriam ser o padrinho do filho dela, dariam assistência médica e alimentar, que eles iriam morar perto e que ela poderia vê-lo todo dia”, disse Joatan Gonçalves.
Segundo a Polícia, a mãe entregou o bebê e ao procurá-los no dia seguinte não encontrou ninguém e denunciou o caso. Ela nega que tenha vendido a filha e diz que foi enganada pela quadrilha. “Ela pode ter vendido a criança ou sido enganada, ainda estamos investigando”, disse Joatan Gonçalves.
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Flash de Yala Sena
Redação de Jordana Cury
